
Salvador virou palco de uma verdadeira demonstração de força aquática nesta terça-feira (13). A seleção brasileira feminina de polo aquático, categórica como uma maré alta, não deu chance ao México no Mundial Sub-20. O placar? Um sonoro 15 a 3 — pra não deixar dúvidas de quem mandava na piscina.
Desde o primeiro apito, as brasileiras agarraram o jogo com unhas e dentes. Ou melhor, com braçadas e defesas. O primeiro quarto já terminou 4 a 0, e o México — coitado — parecia mais perdido que turista em mapa rasgado. A goleira Thaís, com reflexos de gato molhado, ainda fez uma defesa de tirar o chapéu no segundo quarto.
O time que virou tsunami
Não foi jogo, foi aula. As meninas em verde-amarelo mostraram um entrosamento que dava inveja em coral de sereia. Cada passe certeiro, cada arremesso calculado — parecia até coreografia. A capitã Ana, com seus 5 gols, liderou o ataque como uma tridente de Netuno.
E o México? Bem... tentou. Mas entre faltas bobas e bolas perdidas, lembrava mais um barco à deriva. No terceiro quarto, a diferença já era de 11 a 1 — números que fariam qualquer torcedor mexicano querer trocar de esporte.
Salvador vibra com o espetáculo
A torcida, é claro, fez a festa. O Complexo Aquático de Pituaçu parecia um carnaval fora de época, com cada gol brasileiro sendo comemorado como se fosse o último. Até os seguranças dançavam — e olha que isso não tá no contrato deles.
"É emocionante ver essas garotas jogando com tanta garra", disse uma torcedora de 62 anos que nunca tinha visto um jogo de polo aquático ao vivo. Depois dessa partida, prometeu nunca mais perder.
Com essa vitória, o Brasil segue nadando em direção às semifinais. Próximo adversário? Só sabemos que é melhor vir preparado — porque essa equipe tá com sede de título. E olha que sede, no polo aquático, é coisa séria.