
Que noite, hein? O Botafogo não só venceu o Fortaleza como deu um verdadeiro show em pleno Castelão. Parecia até que o time de Renato Paiva tinha esquecido como se joga bola — o Fogão, por outro lado, lembrou direitinho e ainda fez questão de ensinar.
Com um placar que deixou qualquer torcedor alvinegro com sorriso de orelha a orelha (e os do Leão com vontade de desligar a TV), o time carioca mostrou que está longe de ser brincadeira nesse Brasileirão. Quarta vitória seguida fora de casa? Isso sim é fazer história.
O jogo que virou aula
Logo nos primeiros minutos, dava pra sentir que o Botafogo tava com sangue nos olhos. E não foi impressão não — antes dos 15 minutos, a rede já balançava. O Fortaleza, coitado, parecia aqueles times de várzea que se perdem no esquema tático.
Não que o técnico português não tenha tentado arrumar a casa. Mas convenhamos: quando o adversário tá inspirado assim, até o Guardiola ficaria com os cabelos em pé. E olha que o homem já é careca...
- Primeiro tempo dominado com autoridade
- Contra-ataques que pareciam tiros de canhão
- Defesa do Fogão mais sólida que concreto armado
E o segundo tempo? Ah, foi só para confirmar o que todo mundo já sabia: o Botafogo veio pra ficar no topo. Até os reservas entraram com fome de gol — coisa rara em times brasileiros, onde muitos parecem jogar de pijama.
Os destaques da noite
Se tivesse que escolher um MVP, ia dar trabalho. O meio-campo funcionou como relógio suíço (daqueles caros), a defesa cortou tudo que veio pela frente, e o ataque... bom, o ataque fez o que sabe de melhor: meter a bola lá dentro.
Mas vamos combinar que o técnico merece um tapinha nas costas também. Botar um time pra jogar com essa identidade fora de casa não é pra qualquer um. Parece até que ele tem um pacto com o diabo — mas se for esse o caso, que continue assim!
E o Fortaleza? Bem... melhor nem comentar. Dias ruins acontecem, mas a torcida certamente esperava mais da equipe que vinha mostrando serviço. Fica a lição: no Brasileirão, dormir no ponto pode custar caro.