Botafogo emperra no Sul! Com time desfalcado, Alvinegro só empata com Grêmio e segue fora do G-4
Botafogo empata com Grêmio e segue fora do G-4

Parecia que a sorte ia finalmente sorrir para o Botafogo ali, nos pampas gaúchos. Mas não. O que poderia ser uma vitória dourada — especialmente com tantos titulares de molho — terminou num daqueles empates que mais parecem derrota. E olha, a sensação é amarga.

O time alvinegro, sabe como é, chegou em Porto Alegre com aquele jeito de quem carrega pedras nos bolsos. Desfalcado não é bem a palavra; era mais um quebra-galho generalizado. E contra um Grêmio faminto por pontos em casa, a missão beirava o heroico. No primeiro tempo, meu Deus, foi um sufoco. O Grêmio botou pressão, a defesa do Botafogo parecia uma peneira em alguns momentos, e só não foi pior por causa de algumas defesas milagrosas — e também um tanto de sorte, vamos combinar.

O gol veio, mas a festa durou pouco

Eis que no segundo tempo, contra a maré, surge um lampejo de esperança. Aos 12 minutos, num contra-ataque rápido e bem armado, o Botafogo abre o placar. A torcida — a que veio do Rio, claro — parecia não acreditar. Acontece que a alegria do alvinegro durou menos que chuva de verão. Dez minutos depois, pimba! O Grêmio consegue o gol de empate, explorando justamente uma falha na defesa que parecia estar sob controle.

Dali pra frente, o jogo ficou truncado, nervoso. Muitos erros de passe, faltas interrompendo o ritmo — aquele clássico jogo de quem não quer perder mais do que quer ganhar. O Botafogo tentou, é claro que tentou, mas a criatividade ofensiva minguou com as ausências. Faltou aquele último passe decisivo, aquele drible que desequilibra. O Grêmio, por sua vez, segurou o resultado como pôde, contente com o ponto em casa.

E as consequências?

O que isso significa na tabela? Bom, é simples e dolorido: o Botafogo segue lá fora do G-4. Perdeu uma chance de ouro, talvez a mais clara que teve nas últimas rodadas, para enfim invadir a zona de classificação para a Libertadores. Agora, a pressão só aumenta. Cada ponto deixado para trás nessa reta final pesa como chumbo.

O técnico, claro, vai ter muito o que analisar. A defesa, que até segurou uma boa parte do jogo, vacilou no momento crucial. E o ataque, sem seus principais nomes, mostrou que precisa encontrar soluções alternativas — e rápido. A sequência do campeonato não vai perdoar mais tropeços como esse.

Enfim, um ponto no Sul. Longe de casa, contra um time forte, até que não é um resultado catastrófico. Mas a impressão que fica é de oportunidade perdida. Daquelas que, lá na frente, a gente pode olhar para trás e lembrar com um suspiro. O Brasileirão é assim mesmo — um verdadeiro quebra-cabeças de emoções, onde cada peça mal encaixada pode custar caro.