
Quem diria que uma bola quicando ou voando por aí poderia ser cupido? Pois é, o esporte tem dessas coisas — além de adrenalina, suor e gritos de torcida, às vezes ele presenteia a gente com histórias de amor que parecem saídas de filme.
E não é que temos dois casos pra contar? Dois casais, duas modalidades diferentes, mas uma coisa em comum: o coração batendo forte, seja por causa do jogo ou da paixão que surgiu entre um drible e outro.
O arremesso certeiro do destino
Ela, pivô de um time universitário. Ele, armador com olhos atentos. Num treino qualquer, a bola errou a cesta e acertou em cheio — não o aro, mas o coração dele. "Foi tipo aqueles lances de filme em câmera lenta", conta Rafael, rindo ao lembrar. "Só que no meu caso, levei três meses pra ter coragem de convidá-la pra sair."
Ana Clara, a "vítima" do arremesso amoroso, completa: "Quando ele finalmente se declarou, depois de perder três jogos seguidos por distração, eu já sabia que era pra sempre".
E o vôlei? Também tem seu poder!
Do outro lado da rede — literalmente — Carol e Douglas mostram que o vôlei pode ser tão romântico quanto aquelas praias paradisíacas. Ela, levantadora; ele, líbero. "A gente se via mais nas quadras do que em casa", brinca Carol. "Até que um dia ele me deu um presente diferente: uma bola autografada por ele mesmo. Ridículo? Talvez. Mas funcionou."
O casal, que hoje treina juntos uma turma de adolescentes, faz questão de incluir nas aulas um recado: "Olhem em volta, porque o amor pode estar do outro lado da rede".
E aí, será que seu esporte favorito pode ser o próximo cupido? Se depender desses dois casais, a resposta é um sonoro "sim!" — dito, claro, entre um saque e outro.