Imagina só: você chega em casa, pega aquela caixa de ovos fresquinhos que acabou de comprar no mercado, quebra um na frigideira e… ei, cadê a gema? No lugar, um pintinho, se mexendo, vivo. Não, não é pesadelo. Aconteceu de verdade com uma mulher, que preferiu não se identificar, em um fato tão surreal que mal cabe na cabeça.
E não foi um, nem dois. Foram setenta. Setenta ovos, comprados em um estabelecimento comercial perfeitamente normal, escondiam embriões de galinha em desenvolvimento. A cliente, é claro, ficou em choque. “Eu quase joguei a frigideira no ar”, contou ela, em um depoimento que misturava incredulidade e um certo nojo. Quem não ficaria, né?
O Vídeo que Explodiu a Internet
A reação imediata dela foi pegar o celular. E que sorte a nossa (ou talvez azar, dependendo do seu estômago). As filmagens mostram ela abrindo os ovos, um por um, e a cada casca quebrada, lá estava um pequeno bichinho, alguns se movendo de forma tênue, outros já mais formados. É de arrepiar. O material rapidamente vazou para as redes sociais e, bem, o resto é história viral.
Os comentários foram dos mais variados. Teve gente passando mal, teve quem achasse “fofo” (sério, gente?) e a grande maioria simplesmente não acreditava. Como algo assim pode parar na prateleira de um supermercado? A questão é que ovos fertilizados, se armazenados em condições ambientes, podem sim continuar seu desenvolvimento. Algo deu muito errado na cadeia de produção ou armazenamento.
E Agora, José?
Especialistas em avicultura que viram o caso comentaram que, embora raro, não é impossível. Ovos provenientes de granjas que têm galos podem ser fertilizados. A diferença é que a indústria possui rigorosos controles de temperatura justamente para impedir que isso aconteça. Em algum lugar, houve uma falha colossal.
O mercado onde os ovos foram comprados se pronunciou, dizendo que abriu uma investigação interna para apurar a origem do lote e como ele foi parar à venda. A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e órgãos de defesa do consumidor também foram acionados. É uma falha de biossegurança gravíssima, sem dúvida.
E os pintinhos? Infelizmente, a grande maioria não resistiu. É triste, mas era o desfecho mais provável. A mulher, que ficou com o trabalho hercúleo de descartar tudo, disse que a experiência foi traumática. “Não consigo nem olhar para um ovo frito depois disso”, brincou ela, tentando aliviar o clima com um humor negro.
O caso serve como um alerta bizarro. A gente realmente nunca sabe o que esperar das coisas mais corriqueiras. Uma ida ao mercado pode se transformar em um episódio de terror cômico — ou trágico, dependendo do ponto de vista. Fica a lição: na próxima vez em que for fazer uma omelete, talvez seja melhor olhar bem para o ovo antes de quebrar. Só por garantia.
