Festa da Padroeira atrai multidão histórica: quase meio milhão de fiéis invadem Aparecida em celebração emocionante
Festa da Padroeira reúne 494 mil em Aparecida

Parece que o Brasil inteiro resolveu fazer uma visita à Mãe Aparecida neste outubro. E não, não é exagero — a conta fechou em 494 mil almas peregrinando até o santuário durante os doze dias da festa da Padroeira. Um verdadeiro mar de gente, para ser sincero.

Os números são de cair o queixo, mesmo para quem está acostumado com aglomerações. Só no último domingo, dia 12, foram 85 mil visitantes. Imagina a cena: uma cidade inteira se formando aos pés da basílica, cada pessoa com sua história, seu pedido, seu agradecimiento.

Fé que move montanhas (e multidões)

O padre Eduardo Catalfo, que coordena o acolhimento no santuário, ainda parece estar processando a dimensão do que aconteceu. "É algo que mexe com a gente, ver tanta demonstração de fé junta", confessou, com aquela voz mista de cansaço e emoção que só quem trabalha com romarias conhece.

E pensar que tudo começou no dia 3, com a temida procissão do Círio — aquela que todo mundo acha que não vai caber mais ninguém, mas sempre cabe. A cerimônia de abertura já mostrou que a coisa seria grande. Muito grande.

Não foi só reza não

Olha, quem acha que romaria é só missa e terço está muito enganado. A programação foi diversa pra chuchu:

  • Shows musicais que ecoaram pela basílica
  • Testemunhos de fé que arrancaram lágrimas até dos mais durões
  • Momentos de espiritualidade para todos os gostos
  • E claro, aquela feirinha com comidas típicas que ninguém resiste

O interessante é que tinha de tudo: jovens com celulares na mão, idosos com terços antigos, crianças no colo... Uma mistura que só o Brasil sabe fazer.

E a segurança hein?

Com tanta gente junta, o cuidado foi redobrado — e olha que não é pouco. A Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e a equipe do próprio santuário formaram um esquema de proteção que, pasmem, funcionou direitinho.

Zero incidentes graves. Isso mesmo, numa multidão que daria para povoar várias cidades do interior, não houve problemas sérios de segurança. Algo quase milagroso, convenhamos.

E tem mais: o santuário não fechou as portas nem por um minuto durante todos esses dias. Funcionou 24 horas por dia, abrigando quem chegava de madrugada, atendendo quem precisava de um momento de paz a qualquer hora.

O que fica depois da festa

Agora que a poeira baixou — literalmente, considerando a quantidade de gente — fica aquela sensação gostosa de dever cumprido. Mais uma vez, Aparecida mostrou porque é o coração espiritual do Brasil.

Os números impressionam, claro. Mas o que realmente marca é ver como, num mundo cada vez mais digitalizado, quase meio milhão de pessoas ainda param tudo para viver sua fé de forma tão intensa e... presencial.

Parece que, contra todas as previsões, o tradicional ainda tem seu lugar. E que lugar!