
Não é todo dia que a gente vê um pedaço da história da Igreja Católica sendo escrito diante dos nossos olhos, mas foi exatamente isso que aconteceu neste domingo (18). O Rio Grande do Sul — terra de tradições fortes e fé que atravessa gerações — foi palco de um momento único: a ordenação de Dom Clésio Facco, o primeiro bispo brasileiro nomeado diretamente pelo Papa Leão 14.
Pra quem não sabe, isso é grande coisa. Tipo, muito grande. Imagina só: depois de séculos de história, eis que surge um gaúcho — sim, um dos nossos — escolhido pessoalmente pelo pontífice para esse cargo. Não é pra menos que a catedral estava lotada, com gente até do lado de fora tentando pegar um vislumbre da cerimônia.
Uma missa que entrou pra história
O clima? Nem se fala. Aquela mistura de solenidade e emoção que só eventos assim conseguem criar. Os cantos gregorianos ecoando, o cheiro de incenso no ar, e aquela sensação de que algo importante estava prestes a acontecer. E aconteceu.
Dom Clésio — que até então era um nome conhecido nos círculos eclesiásticos, mas não exatamente uma celebridade — subiu os degraus do altar com uma tranquilidade que enganava. Quem olhava de perto via os olhos marejados e as mãos levemente trêmulas. "É um peso enorme", confessou depois a um pequeno grupo de jornalistas, "mas também uma alegria sem medida".
O que isso significa para a Igreja no Brasil?
Bom, os especialistas em religião já estão debatendo nas redes sociais. Alguns veem nisso um sinal de que o Vaticano está prestando mais atenção ao nosso país — e não é pra menos, com a quantidade de católicos por aqui. Outros acham que pode ser o início de uma nova fase nas relações entre a Santa Sé e a América Latina.
Uma coisa é certa: Dom Clésio entra para os livros de história. E o Rio Grande do Sul — ah, o nosso querido RS — ganha mais um motivo para se orgulhar. Afinal, quantas cidades podem dizer que foram palco de uma ordenação episcopal histórica?
Detalhe curioso: durante a cerimônia, uma pomba — sim, aquelas branquinhas — resolveu dar uma voltinha pelo altar. Coincidência ou sinal divino? Cada um que tire suas próprias conclusões...