Parece que Santos não consegue esperar até o dia 7 para celebrar — e quem pode culpá-la? A cidade está fervendo de antecipação patriótica, com uma programação que promete agitar a orla antes mesmo do grito oficial da independência.
Nesta segunda-feira, algo diferente aconteceu nos céus de Santos. Não eram apenas gaivotas, mas bandeiras. Muitas bandeiras. O tradicional hasteamento no Paço Municipal, às 8h, foi só o começo. Uma cerimônia cívica tomou conta do Jardim Botânico Chico Mendes, com direito a execução do Hino Nacional — daqueles que arrepiam até quem não é muito de sentimentalismo.
E aí, o que vem por aí?
Mas calma, que o melhor está guardado para domingo. Dia 7? Não! Dia 31 de agosto, pessoal. A prefeitura resolveu adiantar a festa, e a orla vai ser palco de um desfile cívico-militar que promete — pasmem — começar às 9h e seguir até o final da manhã.
O ponto de partida será no Canal 4, seguindo pela orla até o Aquário Municipal. Segundo fontes da Secretaria de Governo, a expectativa é de que seja um evento grandioso, com participação de escolas, entidades, e claro, das forças militares.
Não é todo dia que se vê a orla de Santos tomada por esse tipo de celebração. Geralmente é carnaval ou reveillon, mas patriótica? Isso é novidade — e das boas.
E por que a antecipação?
Bom, a justificativa oficial é de "organização logística". Mas entre nós, deve ser porque ninguém aguenta mais esperar — o Brasil completa 203 anos de independência, e Santos resolveu comemorar com pelo menos uma semana de antecedência.
E tem mais: as comemorações continuam no dia tradicional, viu? Sete de setembro ainda terá seu hasteamento solene no Paço Municipal, às 8h. Tradição que não se quebra, mesmo com toda a animação antecipada.
Para quem mora em Santos ou vai visitar a cidade neste final de semana: preparem-se. A orla vai ficar linda, cheia de verde e amarelo, e com aquele clima gostoso de feriado prolongado — mesmo que antecipado.
É aquele tipo de evento que faz a gente lembrar que, despite de tudo, ainda bem que somos brasileiros. E santistas, então? Nem se fala.
