Feira de Troca de Livros em Salgueiro: Cultura e Sustentabilidade na Biblioteca Francisco Augusto Guerra
Feira de troca de livros movimenta Salgueiro nesta sexta

Quem disse que livro parado na estante tem que virar pó? Na próxima sexta-feira, a Biblioteca Municipal Francisco Augusto Guerra, em Salgueiro, vai virar um verdadeiro ponto de encontro para os amantes da leitura. A primeira edição da Feira de Troca de Livros promete movimentar o cenário cultural da cidade com uma proposta simples, mas genial: traga aquele livro que você já leu e troque por outro que ainda não conhece.

Organizado pela prefeitura local, o evento — que acontece das 9h às 17h — não é só sobre economia (afinal, quem não gosta de renovar a biblioteca sem gastar um tostão?). É, sobretudo, uma celebração comunitária. "A ideia surgiu para fomentar o hábito da leitura de forma colaborativa", explica um dos organizadores, enquanto arrumava uma pilha de clássicos nacionais que já tinham dono.

Como funciona?

As regras são tão simples que até quem nunca participou de algo parecido vai entender na hora:

  • Livros em bom estado são bem-vindos — nada de encardidos ou com páginas faltando, claro
  • Didáticos e técnicos também podem circular, mas literatura é o carro-chefe
  • Cada exemplar vale um "ticket" para escolher outra obra

E olha só que bacana: quem chegar cedo ainda pode garimpar aquelas raridades que sumiram das livrarias. No ano passado, em Petrolina, um morador achou uma primeira edição de Graciliano Ramos em meio aos exemplares. Coisa de louco!

Além das trocas

O evento não para por aí. Paralelamente, haverá:

  1. Contação de histórias para crianças (porque formar leitores começa cedo)
  2. Oficina de reparo de livros — afinal, obra cuidada dura mais
  3. Espaço para doações voluntárias para escolas públicas

"É impressionante como um gesto aparentemente simples pode transformar o acesso à cultura", reflete Maria do Carmo, professora aposentada que já separou meia dúzia de romances para levar. Ela tem razão: em tempos de orçamentos apertados, iniciativas como essa são um sopro de esperança.

Ah, e para os desconfiados de plantão: sim, gibis valem! Turma da Mônica e Marvel estão mais que convidados a mudar de dono. Só não vale levar aquela edição surrada que faltam metade das páginas, combinado?