O São Paulo está começando a mostrar, em campo, aquela identidade que os torcedores tanto esperavam desde a chegada de Hernán Crespo. Mas calma lá — ninguém está dizendo que é igual ao trabalho de Gabriel Milito, hein? As comparações, embora tentadoras, são um terreno pantanoso.
O que se vê no Morumbi é um time que, aos poucos, absorve o DNA do argentino: organização tática, pressing alto e uma certa malícia nos contra-ataques. Parece simples? Nem tanto. Implementar isso com a pressão de um clube gigante não é para qualquer um.
O que difere Crespo de Zubeldía?
Ah, a pergunta que não quer calar! Enquanto Zubeldía era mais... digamos, "calculista", Crespo traz um tempero latino. Não é só sobre sistemas — é sobre alma. O time respira diferente agora, mesmo que os números ainda não mostrem tudo.
E olha só essa curiosidade: os jogadores relatam que os treinos mudaram radicalmente. "Antes era como seguir um manual de instruções. Agora? Parece mais uma conversa de bar inteligente", brincou um atleta (que preferiu não se identificar).
Os números (e o que eles não dizem)
Estatísticas são como bikinis — mostram quase tudo, mas escondem o essencial. O São Paulo pode não estar no topo da tabela, mas há algo crescendo ali. A posse de bola aumentou 12% desde que Crespo chegou, e os passes verticais? Quase o dobro!
- Pressing 30% mais intenso nos últimos 3 jogos
- Finalizações de fora da área caíram pela metade (sinal de maior paciência)
- E aquela velha defesa que vivia no susto? Agora parece... bem, menos assustada
Mas convenhamos: futebol não se joga no Excel. O que importa é aquela sensação de que, finalmente, o time tem uma cara. E isso, amigos, não tem preço.
Será que Crespo está construindo algo duradouro? Bom, ainda é cedo para cantar vitória — o futebol brasileiro é um moedor de técnicos impiedoso. Mas uma coisa é certa: o Tricolor parece ter encontrado seu rumo. Pelo menos por enquanto.
