
Que coisa, hein? O Palmeiras de Abel Ferreira vive uma daquelas transformações que deixam até os mais fanáticos de cabelo em pé. O time que a gente conheceu nos últimos anos está mudando — e como está mudando!
Dos titulares absolutos que fizeram história recente, apenas três caras sobreviveram a essa enxurrada de novidades: Weverton, Gustavo Gómez e Luan. Três pilares, três histórias completamente diferentes.
O imbatível Gómez
Mas vamos falar a verdade nua e crua: entre esses três, só um segue realmente intocável. Gómez. O paraguaio é simplesmente uma força da natureza. Enquanto outros titulares foram perdendo espaço — alguns sumiram do mapa, outros viraram praticamente figurantes —, ele continua ali, firme e forte, como se o tempo não passasse.
Que zagueiro, meu amigo! Não é só questão de qualidade técnica (que ele tem de sobra), mas de presença, de raça, de那种 coisa que faz diferença nos momentos decisivos. Enquanto a concorrência direta — Murilo Cerqueira e company — ainda luta para conquistar confiança total, Gómez dorme e acorda titular. Não tem discussão.
Weverton: a sombra da dúvida
Agora, a situação do Weverton é… complicada. O cara foi herói incontestável, pegador de pênaltis, ídolo absoluto. Mas o futebol é um negócio cruel, sem memória. E a verdade é que ele não vem vivendo seus melhores dias.
Os reflexos não estão os mesmos, a segurança de outrora parece ter dado lugar a uma hesitação perigosa. E aí entra Marcelo Lomba, que não é nenhum novato — pelo contrário, veio com experiência de sobra. A competição está acirrada, e pela primeira vez em anos, Weverton precisa olhar para trás e ver alguém respirando na sua nuca.
Luan: a batalha silenciosa
E o Luan? Bom, o Luan é um caso à parte. Teve momentos de grandeza, foi importante em várias conquistas, mas… sempre aquele «mas». A consistência nunca foi seu ponto forte, e agora, com a chegada de Bruno Rodrigues e a ascensão de jovens da base, seu espaço encolheu drasticamente.
Ele não sumiu completamente do radar, não. Mas tornou-se uma opção, não mais o dono da posição. Um reserva de luxo, quem sabe? A realidade é que ele precisa lutar muito mais para reconquistar a confiança da comissão técnica.
No fim das contas, a reformulação abeliana mostrou sua faceta mais dura: no futebol, só o presente importa. E no presente, apenas Gómez pode se considerar verdadeiramente soberano.