
Quem circula pelo Centro de Treinamento da Barra Funda ultimamente tem esfregado os olhos. A razão? Nada mais, nada menos que a redescoberta de um velho conhecido que parece ter encontrado uma fagulha de sua melhor forma. Lucas Moura, aquele mesmo que deixou saudades quando partiu para a Europa, está dando o que falar nos gramados de treino.
E não é exagero. A movimentação característica, os dribles curtos e a explosão que pareciam um tanto enferrujados… Bem, deram lugar a um atleta revigorado. A mudança é notória, palpável. Algo mudou – e para muito melhor.
O clima interno é de otimismo cauteloso, mas real. Das comissão técnica aos companheiros de elenco, a percepção é unânime: ele está em um momento decisivo. A bola volta a cantar em seus pés de um jeito que não se via há tempos. Parece que ele finalmente destravou.
Mas Será Desta Vez?
Ah, a pergunta que não quer calar! Todos se lembram da expectativa enorme que cercou sua volta ao Brasil, uma verdadeira comoção. A sequência de lesões, porém, foi um balde de água fria. Interrompeu a festa e adiou os planos. Agora, porém, a esperança renasce com força total.
Não se fala em pressa. A palavra de ordem é calma. O clube, muito esperto, quer evitar qualquer tipo de sobressalto. A ideia é construir uma base sólida, um alicerce que permita que ele não apenas retorne, mas retorne para ficar – e brilhar.
É uma aposta, claro. No futebol, nada é garantido. Mas os sinais são tão animadores que fica difícil não se contagiar. A torcida, sempre passionais, já começa a sonhar alto novamente. Ver aquele número 7 correndo em campo com a mesma desenvoltura de outrora… seria, sem dúvida, um espetáculo à parte.
O tempo, como sempre, será o senhor de toda essa história. Mas uma coisa é certa: o Lucas de agora parece muito mais perto daquele que conquistou o mundo.