
O primeiro passo foi dado, e que passo! O Figueirense entrou em campo sob o comando de Elio Sizenando e saiu com uma vitória convincente por 2 a 0 contra o Hercílio Luz. A estreia do novo técnico no Estádio Orlando Scarpelli não poderia ter sido mais promissora.
Logo de cara, dava pra sentir algo diferente no ar. O time parecia mais organizado, com ideias claras – coisa que andava sumida por essas bandas. Os jogadores, que antes pareciam perdidos em campo, agora mostravam um propósito. Será que finalmente encontraram a bússola?
Primeiro tempo: controle total
O Figueira dominou desde o apito inicial. A posse de bola era constante, a pressão sobre o adversário, sufocante. Aos 25 minutos, veio o gol que a torcida tanto esperava: cruzamento na medida e cabeçada certeira. O estádio veio abaixo!
Mas não era só sobre o placar. Dava pra ver a mão do técnico em cada movimento. O meio-campo funcionava como um relógio – um relógio suíço, diga-se de passagem. A transição defensiva-ofensiva era rápida, precisa, quase cruel com os oponentes.
Segundo tempo: matando o jogo
Se no primeiro tempo foi show, no segundo foi aula de como administrar uma vantagem. O Figueirense não se acomodou – pelo contrário. Aos 12 minutos, ampliou: contra-ataque fulminante, finalização colada no ângulo. Game over.
O Hercílio Luz tentou reagir, mas esbarrou numa defesa sólida como rocha. Zagueiros attentos, laterais fechando os espaços, volantes cortando tudo que aparecia. Parecia até outro time em campo.
A marca Sizenando
O que mais impressionou não foi a vitória em si, mas como ela veio. Sizenando parece ter colocado ordem na casa em tempo recorde. Os jogadores sabiam exatamente o que fazer em cada setor, com e sem a bola.
Nada daquele futebol sem rumo de antes. Agora há um plano, uma estratégia clara. E o melhor: os atletas compraram a ideia. Dá pra ver nos olhos deles que acreditam no projeto.
Claro, é só o começo. Uma andorinha só não faz verão, como diz o ditado. Mas que essa andorinha veio com fome, isso veio. O desafio agora é manter essa regularidade – algo que o Figueirense anda perdendo há tempos.
O campeonato está só no início, mas a mensagem foi enviada: o Figueira vem com sede ao pote. E com um técnico que parece saber exatamente onde quer chegar.