
O que será do São Paulo nos próximos anos? A pergunta que não quer calar entre os torcedores tricolores acaba de ganhar uma resposta — e vem diretamente do topo. Júlio Casares, presidente do clube, deixou claro em entrevista exclusiva quem serão os alicerces da equipe rumo a 2026.
E a aposta é em experiência com cheiro de liderança. Lucas Moura, James Rodríguez e Luciano — três nomes que já carregam a camisa com certa bagagem — receberam o voto de confiança máximo da diretoria. Não se trata apenas de manter jogadores, mas de construir um projeto sólido em torno deles.
O retorno que virou referência
Lucas Moura, ah, esse cara... Quem diria que o retorno do filho pródigo renderia frutos tão imediatos? O carinho da torcida é visível, mas vai além disso. Sua entrega em campo e a conexão genuína com o clube o transformaram numa peça-chave. E Casares não disfarça o entusiasmo.
"Temos jogadores com identidade tricolor", afirmou o presidente, sem rodeios. "São atletas que entendem o que significa vestir esta camisa."
O passe de mágica colombiano
James Rodríguez — sim, aquele mesmo que já brilhou em Copas do Mundo — parece ter encontrado seu lugar no Morumbi. Depois de uma carreira repleta de altos e baixos na Europa, o meia colombiano mostrou que ainda tem muito a oferecer. Sua visão de jogo e qualidade técnica continuam sendo diferenciais absolutos.
E o melhor? A adaptação ao futebol brasileiro, que muitas vezes é um desafio para estrangeiros, aconteceu de forma natural. Parece que ele finalmente se sente em casa.
Coração na manga e gol importante
Luciano completa esse trio de ferro. O atacante, que já foi alvo de críticas em momentos de oscilação, conquistou seu espaço na base da raça. Seu gol na final da Copa do Brasil contra o Flamengo — aquele, sabe? — ficará para sempre na memória dos são-paulinos.
Mais do que um artilheiro, ele se tornou um símbolo de resistência. Quando o time mais precisou, lá estava ele.
Projeto de médio prazo com rosto conhecido
O que chama atenção nesse planejamento é a clareza. Em tempos de futebol imediatista, onde técnicos e jogadores são trocados como figurinhas, o São Paulo optou por uma abordagem diferente. Construir em torno de experiências consolidadas, em vez de apostar todas as fichas em contratações relâmpago.
Não significa, claro, que não haverá reforços. Mas a espinha dorsal já está definida — e tem nome, sobrenome e história com o clube.
Restam desafios, é claro. Manter o trio em alto nível, administrar possíveis desgastes físicos e, o mais importante, continuar conquistando títulos. A torcida, essa, já sabe em quem depositar suas esperanças para os próximos capítulos dessa história.