O clima esquentou — e não foi só no gramado. Na véspera do duelo entre São José e Oeste pela Copa Paulista, uma briga generalizada entre torcedores virou o jogo antes mesmo da bola rolar. Resultado? A Federação Paulista de Futebol (FPF) não teve dúvidas: portões trancados a sete chaves.
Parece exagero? Bom, quando a coisa descamba para agressões e ameaças, não tem muito o que discutir. A decisão, anunciada nesta segunda-feira (12), pegou todo mundo de surpresa, mas era o único caminho possível. Afinal, segurança em primeiro lugar, né?
O que rolou de verdade?
Detalhes são escassos — como sempre nesses casos —, mas testemunhas contam que o bate-boca começou por besteira. Uns dizem que foi por causa de uma provocação nas redes sociais, outros juram que o estopim foi um encontro casual perto do estádio. Seja como for, a situação fugiu do controle rápido.
E olha que ironia: os dois times nem são rivais históricos. Mas no futebol, basta uma faísca para o negócio pegar fogo. A FPF, é claro, não ficou só no sermão. Além de proibir torcedores, ainda aplicou multa pesada aos clubes. Quem paga o pato, no fim, é sempre o mesmo: o torcedor comum, que só queria ver um bom jogo.
E agora, como fica?
Sem gritaria das arquibancadas, o jogo promete ser estranho — quase um treino com arbitragem. Os jogadores do São José, que mandam o jogo no Estádio Municipal Dr. Mário Martins Pereira, terão que se virar sem a energia da torcida. Já o Oeste, que vem de campanha irregular, pode até se beneficiar do silêncio.
Resta saber: será que medidas assim realmente resolvem? Ou só empurram o problema com a barriga? Enquanto isso, a Copa Paulista segue seu curso, mas com um gosto amargo na boca. E você, o que acha? Punir todos é mesmo a solução, ou deveriam mirar só nos bagunceiros?
