Ancelotti defende Fabricio Bruno após falha no clássico: 'Erro foi coletivo, não individual'
Ancelotti defende Fabricio Bruno: erro foi coletivo

O clima no vestiário do Real Madrid estava pesado — daqueles que dava pra cortar com uma faca. E não era pra menos. A derrota inesperada deixou todo mundo com aquele gosto amargo na boca, sabe?

Mas Carlo Ancelotti, velho lobo do futebol que é, fez questão de deixar uma coisa bem clara na coletiva pós-jogo. O italiano, com aquela calma que só os grandes técnicos têm, praticamente deu um abraço coletivo no zagueiro Fabricio Bruno.

"Não joguem a culpa no menino"

O lance foi rápido — e doloroso. Fabricio Bruno, que até então vinha fazendo partida sólida, cometeu uma falha que resultou no gol adversário. A torcida gritou, os jornalistas já esfregavam as mãos pensando no título das manchetes...

Mas aí veio Ancelotti. E mudou completamente o rumo da conversa.

"Olha," começou ele, pausando as palavras com aquela sabedoria de quem já viu de tudo nesse mundo do futebol, "se vocês querem apontar o dedo para alguém, apontem para mim. O maior erro hoje foi da equipe como um todo — não do Fabricio."

Uau. Que declaração, não?

Proteção total ao jogador

O técnico foi além — muito além. Disse que o zagueiro brasileiro estava entre os melhores em campo até aquele momento. "Ele vinha dando conta do recado, fazendo tudo que pedimos," reforçou Ancelotti, quase como um pai defendendo o filho.

E sabe o que é mais interessante? Ele não estava apenas sendo bonzinho. Tinha lógica no que falava.

  • A defesa inteira vacilou em momentos cruciais
  • O meio-campo perdeu bolas onde normalmente não perde
  • E o ataque — bem, o ataque poderia ter resolvido o jogo antes

Ou seja: colocar a culpa toda no zagueiro era, no mínimo, injusto. Como dizem por aí, time que perde perde junto — time que ganha ganha junto.

Lição de vestiário

Você já parou pra pensar como é fácil buscar um bode expiatório? No futebol — e na vida — a gente sempre quer achar um culpado. Alguém pra carregar a cruz da derrota.

Ancelotti, porém, mostrou porque é considerado um dos melhores gestores de grupo do mundo. Em vez de jogar o jogador aos leões, assumiu a responsabilidade. Isso cria um ambiente de confiança no vestiário — os caras sabem que o técnico não vai tacá-los na fogueira na primeira oportunidade.

E olha, não é de hoje que ele age assim. Lembra de outros momentos da carreira dele? Sempre a mesma postura. Coerência pura.

O que esperar agora?

Fabricio Bruno deve manter a titularidade — isso é quase certo. Ancelotti não é de fazer drama por um erro isolado. O brasileiro tem crédito com o técnico, e um lance não apaga todo o trabalho que vem desenvolvendo.

Aliás, dizem por dentro do clube que o zagueiro saiu da coletiva com os olhos brilhando. Saber que tem o apoio total do comandante dá uma segurança danada pra encarar o próximo jogo.

O futebol é isso — uma montanha-russa de emoções. Hoje você é herói, amanhã quase vilão... Mas no time que é time, ninguém caminha sozinho.

E no Real Madrid de Ancelotti, essa lição parece estar mais viva do que nunca.