
Parece que o assunto Neymar não sai da pauta — e agora quem entrou na roda foi ninguém menos que Carlo Ancelotti. Num papo reto com o Le Parisien, o comandante do Real Madrid soltou a língua e mandou um recado que ecoou do Bernabéu direto para os ouvidos do camisa 10.
E não foi um elogio vago, não. Ancelotti foi na linha. Disse, com todas as letras, que o brasileiro precisa voltar a jogar bola. E logo.
O contexto que pouca gente lembra
Neymar tá lá na Arábia, no Al Hilal, desde agosto do ano passado — mas o que era pra ser uma temporada de glória virou um pesadelo médico. Rompimento do ligamento cruzado e menisco no joelho esquerdo. Fora os outros problemas musculares que já o assombravam. Resultado? O cara mal pisou em campo.
E o italiano, sabe como é, conhece o futeiro que Neymar tem. Treinou ele no PSG. Viu de perto a genialidade — e também a fragilidade.
“Tem que voltar. E rápido.”
Foi mais ou menos assim que Ancelotti se posicionou. Deixou claro que torce pelo retorno do astro, mas fez questão de enfatizar: o relógio não para. E no mundo do futebol, tempo parado é derrota na certa.
Não é segredo pra ninguém que a relação dos dois sempre foi boa. De respeito. Mas também de cobrança. E dessa vez, o tom foi quase paternal — preocupado, mas firme.
E o que isso significa pro futuro?
Bom, as especulações correm soltas. Neymar já foi cotado em meio mundo — inclusive no Real Madrid, há tempos. Mas Ancelotti não abriu o jogo sobre interesse atual. Só deixou no ar que um jogador daquele calibre não pode ficar muito tempo no escuro.
Será que é uma indireta? Um puxão de orelha amigo? Ou só a opinião sincera de quem já viu tantos craques caírem e se levantarem?
O fato é: a bola agora está com Neymar. E o mundo todo está esperando o que ele vai fazer com ela.