
Parece que a velha máxima "a única constante é a mudança" vai pegar carona no sinal de TV nos próximos meses. A tela que antes era praticamente um móvel fixo nas salas de estar brasileiras está prestes a perder alguns nomes conhecidos - e a coisa está acontecendo mais rápido do que se imagina.
Até o final deste ano, cinco canais simplesmente vão... sumir. Desligar. Virar poeira digital. E olha, não estamos falando daquelas mudanças que anunciam meses antes - alguns desses sumiços estão literalmente na conta regressiva.
Os primeiros a cair
Já marcou na agenda? O Futura, aquele canal educativo que muita gente cresceu assistindo, tem data marcada para deixar o ar: 31 de julho. Sim, daqui a pouquíssimo tempo. E não vai sofrer sozinho - o TV Escola, outro queridinho do conteúdo educacional, segue o mesmo caminho na mesma data.
É como se duas importantes vozes do ensino pela TV estivessem dando adeus quase que de mãos dadas. Uma pena, não?
E tem mais...
A lista de despedidas continua, e aqui a coisa fica ainda mais interessante. O Canal Brasil, aquele que sempre foi um refúgio para o cinema nacional e produções autorais, também recebeu seu aviso de despejo do ar. A previsão é que até setembro ele já tenha virado história.
Mas calma que a revolução televisiva não para por aí. Dois outros canais estão com os dias contados: TV Justiça e TV Senado. Esses dois, que sempre foram a janela oficial para os bastidores do poder, devem encerrar suas transmissões até dezembro.
Por que tá rolando isso?
Bom, se você tá se perguntando o motivo de tanto canal tradicional estar fechando as portas, a resposta é mais óbvia do que parece. O mundo mudou, né? As pessoas hoje consomem conteúdo de formas que nossos avós nem sonhavam.
Streaming, YouTube, TikTok... a atenção do público se fragmentou em mil pedacinhos. E manter um canal de TV aberta ou por assinatura ficou caríssimo - estamos falando de custos que fazem qualquer empresário suar frio.
Além do mais, a audiência tradicional de TV? Está envelhecendo. Os mais jovens praticamente nem sabem mais o que é "programação horária". É tudo sob demanda, na hora que querem, do jeito que preferem.
E agora, o que vai ser da TV?
Olha, é difícil não ficar com um pé atrás sobre o futuro da televisão como a conhecemos. Esses desligamentos em massa parecem confirmar uma suspeita que todo mundo já tinha: a TV tradicional está mesmo em seus estertores finais.
Claro, as grandes redes ainda resistem - Globo, Record, SBT e companhia. Mas até quando? A migração para o digital é inevitável, e esses desligamentos são só mais um capítulo nessa história toda.
Enquanto isso, nós, espectadores, vamos nos adaptando. Quem sabe daqui a alguns anos a gente não vai contar para os mais novos como era "antigamente, quando a gente tinha que esperar o horário do programa passar na TV"? Soa até meio cômico, pensando bem.
O certo é que o cenário de mídia no Brasil nunca mais será o mesmo. E esses cinco canais que estão saindo de cena são apenas os primeiros de... bem, só o futuro dirá quantos mais.