“Não nasci Eva, mas vou morrer Eva”: Jovem trans celebra mudança de nome e gênero nos documentos
Jovem trans comemora mudança de nome e gênero nos documentos

Eva, uma jovem trans do Espírito Santo, viveu anos lutando contra a incompatibilidade entre sua identidade e os dados em seus documentos. Agora, ela celebra uma vitória pessoal: a retificação de seu nome e gênero nos registros oficiais. “Não nasci Eva, mas vou morrer Eva”, declarou emocionada.

Uma jornada de autodescoberta

Aos 24 anos, Eva finalmente conseguiu alinhar sua identidade legal com quem ela realmente é. O processo, que incluiu etapas burocráticas e emocionais, representou um marco em sua vida. “Sempre soube quem eu era, mas agora o mundo também sabe”, compartilhou.

Desafios e superações

A trajetória não foi fácil. Eva enfrentou preconceito e dificuldades para ser reconhecida social e legalmente. “Mudar o nome é mais que um trâmite – é sobre existir”, refletiu. A alteração nos documentos permite que ela acesse serviços, emprego e direitos básicos sem constrangimentos.

Direitos LGBTQIA+ em foco

Casos como o de Eva destacam a importância da Lei de Identidade de Gênero, que permite a retificação sem necessidade de ação judicial ou laudos médicos. A mudança reflete avanços nos direitos da comunidade trans, ainda que desafios persistam na sociedade.

Eva agora planeja usar sua história para inspirar outras pessoas trans: “Quero mostrar que é possível viver com verdade e dignidade”. Sua fala ecoa como um manifesto de resistência e orgulho.