Doação recorde: Campos e São João da Barra recebem 900 toneladas de alimentos para combater a fome
Doação recorde: 900 toneladas de alimentos no Norte Fluminense

Imagine abrir a despensa e encontrar apenas vento. Essa realidade, infelizmente, ainda assombra muitas famílias no Norte Fluminense. Mas uma luz — ou melhor, 900 toneladas de esperança — chegou esta semana para mudar esse cenário.

Numa ação que mistura urgência com generosidade, instituições de Campos dos Goytacazes e São João da Barra receberam um verdadeiro tsunami de alimentos básicos. Arroz, feijão, óleo, farinha... itens que parecem simples no cardápio, mas que viram ouro quando faltam.

O caminho da comida

Os caminhões — uns 20, se contarmos direito — despejaram nas entidades sociais da região:

  • Enough rice to feed a small town for months (sério, dá pra fazer um mar de risoto)
  • Beans that would make even a feijoada competitiva blush
  • Oil bottles that, alinhadas, provavelmente chegariam ao Cristo Redentor

"Quando vi a primeira carreta entrando, pensei: 'Tá brincando que isso tudo é pra gente?'", conta Maria das Graças, coordenadora de uma creche comunitária que atende 120 crianças. A voz dela treme um pouco ao falar — desses tremidinhos que só quem já passou necessidade entende.

Números que alimentam

Pra você ter ideia do estrago (no bom sentido) que essa doação vai fazer:

  1. 15 mil famílias devem ser beneficiadas direto
  2. Cada kit tem itens pra pelo menos 15 dias de refeições
  3. Quase 100 instituições envolvidas na distribuição

Não é mágica, mas chega perto. Principalmente quando a gente lembra que, segundo o IBGE, o RJ tem mais de 1,5 milhão de pessoas em insegurança alimentar. Números secos, gente com fome de verdade.

Nos bastidores

A operação — que mais parece um esquema de ação de Hollywood — envolveu:

  • Logística que faria um mestre de xadrez ter inveja
  • Voluntários trabalhando até de madrugada
  • Um esquema de distribuição tão preciso quanto relógio suíço

"Tivemos que improvisar alguns espaços pra armazenar tudo", ri o secretário de Assistência Social de Campos, mostrando aquela mistura de cansaço e satisfação de quem sabe que fez a diferença.

E o melhor? Isso é só o começo. Com a entrega dos alimentos, as cozinhas comunitárias da região vão poder funcionar a todo vapor pelos próximos meses. Tem sopa, tem refeição quente, tem alívio pra quem mais precisa.

Enquanto isso, nas prateleiras dos estoques, os pacotes de arroz parecem sussurrar: "Calma, gente. Ajuda chegou."