
Parece que a poeira nem bem assentou das últimas premiações e já começam a surgir as primeiras – e ousadas – especulações para o Oscar de 2026. E adivinha só? Um dos nossos está no centro das atenções.
A Variety, uma das publicações mais influentes do cinema internacional, soltou uma matéria que fez os fãs brasileiros darem um pulo de alegria. Eles listaram Wagner Moura como um potencial candidato ao prêmio de Melhor Ator, tudo graças ao seu trabalho no aguardado longa ‘Motorrad’.
Não é brincadeira de Hollywood
Isso não é um mero palpite de um blog qualquer. A Variety é praticamente a bíblia do entretenimento por lá. Quando eles apontam o dedo para alguém, o mundo presta atenção. E dessa vez, o dedo está apontado diretamente para o talento incontestável de Moura.
O filme, uma adaptação do livro ‘Motoqueiros Selvagens’, do gaúcho Daniel Galera, promete ser um daqueles projetos que marcam carreira. Dirigido pelo talentoso Vicente Amorim, a produção mergulha na história de um grupo de amigos que parte para uma aventura de motocross nas estradas de serra do Rio Grande do Sul – e, claro, as coisas não saem exatamente como planejado.
Por que essa performance pode ser especial?
Bem, vamos combinar: Wagner Moura já provou, e muito, que não é um ator qualquer. De ‘Tropa de Elite’ a ‘Narcos’, ele tem aquele dom raro de sumir dentro do personagem, deixando apenas a essência da história para o público. Em ‘Motorrad’, a expectativa é que ele entregue uma camada ainda mais profunda de dramaticidade e intensidade física.
Não é todo dia que um ator brasileiro é cotado com tamanho antecipação pela crítica especializada internacional, ainda mais dois anos antes da cerimônia. Isso, por si só, já é uma vitória e tanto – um sinal claro de que o cinema nacional, mais uma vez, está resonando lá fora.
Claro, ainda é cedo. A estrada até o Dolby Theatre é longa e cheia de reviravoltas. Mas uma coisa é certa: a semente foi plantada. E se depender do talento de Wagner Moura, ela tem tudo para florir.
Fica a torcida – e a esperança – de que em 2026 a gente ouça um sonoro ‘e o Oscar vai para…’ seguido do nome desse baiano ilustre. Seria, sem dúvida, um marco e tanto.