
E não é que aquele filme sobre um agente secreto atrapalhado conseguiu mesmo? Pois é, meus caros, a comédia nacional O Agente Secreto, dirigida por Tito Bustamante, acaba de ser oficialmente indicada pelo Brasil para brigar pela estatueta dourada de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025.
Quem diria, hein? Um filme que mistura humor e ação – e com uma pitada generosa de brasilidade – agora representa o país na maior festa do cinema mundial. A escolha foi anunciada pela ANCINE, e cá entre nós, pegou muita gente de surpresa (mas daquelas surpresas boas, sabe?).
Um enredo cheio de confusão – e talento
O longa acompanha a história de Agostinho, um pacato funcionário público que, por um daqueles erros burocráticos tão nossos, é confundido com um espião internacional de alto escalão. O que se segue é uma sequência hilária de equívocos, perseguições mal-sucedidas e situações que só mesmo no Brasil para acontecer.
O elenco, então? Nem se fala. Com atores como Paulo Vieira, Fernanda Torres e Marcelo Médici, o filme consegue equilibrar o tom cômico com momentos genuinamente emocionantes – algo raro por essas bandas.
Por que essa indicação importa?
Além do óbvio prestígio, claro. A indicação coloca o cinema brasileiro de volta no mapa internacional depois de alguns anos meio apagados. E olha que a concorrência estava acirrada, viu? Havia favoritos como Sanatório e Minha Família Envergonha, mas no final, o humor e a originalidade de O Agente Secreto falaram mais alto.
É aquela coisa: às vezes, o público (e a crítica) só quer se divertir um pouco, sem muito drama ou profundidade existencial. E parece que foi exatamente isso que a comédia proporcionou.
E agora, o que esperar?
Bom, o caminho até a indicação oficial ainda é longo – a Academia tem que aprovar a escolha, e depois vem toda a campanha nas prévias. Mas uma coisa é certa: já estamos torcendo aqui. Quem sabe não é a nossa vez de brilhar?
Enquanto isso, se você ainda não viu, corre aí que vale cada minuto. E depois me conta: também não achou que tinha um quê de James Bond, só que na versão brasileira, cheia de jeitinho e improviso?