Quem diria que um filme de quase 25 anos atrás ainda teria tanto gás? Pois é, o remake de Lilo & Stitch não só ressuscitou a magia do original como detonou as bilheterias globais. Na terça-feira (17), a Disney confirmou: a animação é a primeira do ano a bater US$ 1 bilhão — e olha que a gente nem chegou no Natal ainda!
Números assim não caem do céu. A combinação de nostalgia (quem não chorou com a cena do "Ohana"?), efeitos visuais de tirar o chapéu e — vamos combinar — aquele humor esquentadinho do Stitch fizeram o público lotar salas do Rio a Tóquio. E não foram só os millennials levando os filhos: a turma da Gen Z abraçou o filme como se fosse um meme vivo.
O segredo do sucesso?
Diferente daqueles remakes que parecem feitos por IA, esse aqui trouxe:
- Atualizações inteligentes na história (sem estragar a essência)
- Dubladores originais em papéis-chave — sim, a voz do Stitch é a mesma!
- Uma trilha sonora que mistura os clássicos com novos hits havaianos
E tem mais: as sessões especiais com legendas em língua de sinais e audiodescrição esgotaram em 15 minutos. Alguém ainda duvida que inclusão vende?
E a concorrência?
Enquanto isso, outros blockbusters do ano estão mordendo a poeira. O último filme da Marvel? Arranhou US$ 800 milhões. A nova franquia de ficção científica que prometia revolucionar o cinema? Nem chegou perto. Parece que o público cansou de fórmulas prontas — querem histórias com alma, mesmo que venham em pacote de nostalgia.
Resta saber se o fenômeno vai continuar. Com a estreia da sequência já marcada para 2026 (sim, confirmaram na surdina), a Disney parece ter encontrado sua mina de ouro. Ou melhor, de plutônio hiperespacial — como diria o cientista maluco do filme.
