Parece que Guillermo del Toro fez de novo. A plateia da Mostra de Cinema de Veneza simplesmente surtou — e não, não é exagero. A sessão de estreia da sua nova pegada no clássico ‘Frankenstein’ foi interrompida por nada menos que treze minutos de aplausos ininterruptos. Treze! Dá pra acreditar?
O cara, que já é dono de um Oscar e tem uma imaginação que beira o sobrenatural, mergulhou de cabeça no mito criado por Mary Shelley. Mas esqueça aquela criatura de parafusos no pescoço e andar desengonçado. A visão de Del Toro é outra coisa. É mais gótica, mais sombria, e visceralmente humana. Ele não quer só assustar; quer fazer você pensar, sentir um nó na garganta e talvez até questionar quem é, de fato, o verdadeiro monstro.
Elenco de Estrelas sob a Luz dos Holofotes
Jacob Elordi, o queridinho do momento graças a ‘Saltburn’ e ‘Euphoria’, assume o papel da Criatura. E pelos relatos, ele é assustadoramente bom. A maquiagem pesada e a performance física impressionaram, mas foi a humanidade crua que ele trouxe para o papel que realmente calou fundo na plateia.
E não é só ele. Christoph Waltz, aquele gênio que rouba toda cena que pisa, vive o Dr. Frankenstein. E a química entre o cientista obcecado e sua criação é, aparentemente, eletrizante. O elenco ainda conta com nomes pesados como Oscar Isaac, Mia Goth e Charles Dance. Só de imaginar essa galera toda compartilhando a tela, já dá arrepios.
O que a Crítica Internacional está Falando?
Os primeiros comentários que vazaram de Veneza são, para ser bem sincero, eufóricos. Um crítico resumiu como "uma obra-prima gótica e profundamente emocional". Outro disparou: "Del Toro não fez um filme, fez um pesadelo lindo e triste do qual você não vai querer acordar".
O buzz é tão forte que as conversas sobre o Oscar 2026 já começaram. Melhor Filme, Direção, Ator (para Elordi ou Waltz, quem sabe?), Figurino, Maquiagem... é fácil ver esta beleza monstruosa liderando a corrida.
E agora? Agora é cruzar os braços e esperar. A Warner Bros. ainda não soltou uma data de estreia oficial nos cinemas, mas depois desse estrondo em Veneza, é certeza que vão apressar o passo. O mundo precisa ver este Frankenstein. E eu, particularmente, mal posso esperar.
