
Eis que o Brasil entra na corrida cinematográfica mais prestigiada do planeta com uma carta na manga que ninguém esperava! A Academia Brasileira de Cinema escolheu O Agente Secreto como nosso representante na categoria de Melhor Filme Internacional do Oscar 2026.
Não é todo dia que uma comédia de espionagem — daquelas cheias de reviravoltas e situações absurdas — consegue esse tipo de reconhecimento. Mas aqui estamos nós, com um longa que mistura humor, ação e uma pitada de crítica social (quase sem querer).
Um filme que quase não aconteceu
O diretor André Forni — sim, aquele mesmo que fez aquela série sobre detetives desastrados — não esconde a surpresa. "A gente fez o filme com o coração, sem pensar em prêmios ou festivais", confessa, quase sem acreditar na notícia.
E olha que a produção teve seus perrengues: orçamento apertado, gravações em plena pandemia e até um dia de filmagem que quase foi cancelado porque… bem, porque o ator principal achou que era feriado. Coisas do cinema brasileiro, né?
O que esperar da trama?
Sem dar spoilers (porque ninguém merece), a história acompanha um funcionário público comum que, por acaso do destino — ou azar, depende do ponto de vista — se vê envolvido numa trama internacional de espionagem. Tem perseguição de carro quebrado, disfarces ridículos e até uma cena clássica no Cristo Redentor.
É inteligente? É. Engraçado? Com certeza. Diferente de tudo que já tentamos mandar para o Oscar? Ah, isso sem dúvida!
E agora, o que vem pela frente?
A partir de setembro, começa aquela maratona de exibições para membros da Academia — sim, aquelas pessoas que decidem o que assistir entre um café e outro. A equipe do filme já está preparando a estratégia, ajustando legendas e torcendo para que o humor brasileiro seja compreendido do outro lado do mundo.
Será que conseguimos? Bom, se depender da originalidade e da coragem de tentar algo novo, estamos no caminho certo. Resta agora torcer — e muito!