
O samba do cinema brasileiro está ecoando forte nos corredores de Hollywood. Que coisa, hein? Enquanto aqui a gente discute se a pipoca doce é melhor que a salgada, lá nas terras do Tio Sam nossas produções estão dando um show à parte em eventos que podem ser o passaporte direto para a maior festa do cinema mundial.
Imagina só: três produções nacionais selecionadas a dedo sendo exibidas para críticos especializados e – olha só! – membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Não é pouco não. É tipo chegar na festa mais exclusiva da cidade e já entrar pela porta da frente.
Os Escolhidos da Temporada
O trio que está representando as cores verde e amarelo? Bom, temos ‘Ainda Estou Aqui’, da Amazon MGM Studios, ‘Se Não Nós, Quem?’ da Globo Filmes e Paris Filmes, e ‘Minha Família Enlouqueceu’ da Downtown Filmes. Cada um com seu estilo, sua vibe única – mas todos com aquele tempero brasileiro que não tem igual.
E não para por aí não. A estratégia é bem pensadinha: participação no Brasil Spotlight, evento que já virou tradição em Los Angeles, mais uma série de exibições em Nova York. É como se fosse uma turnê internacional, mas em vez de música, o produto é cultura pura brasileira.
O Jogo das Indicações
Agora, vamos combinar: essa corrida pelo Oscar não é pra amador. É um jogo complexo que mistura arte, política e – por que não? – uma boa dose de estratégia. A Academia recebe centenas de filmes internacionais, mas só cinco levam a indicação cobiçada.
O Brasil, é claro, quer voltar à disputa depois de alguns anos de ausência. A última vez foi com ‘Bacurau’ em 2020, e antes disso ‘O Menino e o Mundo’ em 2016. Faz tempo, né? A saudade de ver nosso cinema na maior premiação do mundo está grande.
E tem mais: a escolha do representante brasileiro acontece só em outubro, mas esses eventos aí são como um teste drive importante. É a chance de ver como as produções são recebidas por olhos estrangeiros, que nem sempre enxergam nossas nuances como a gente.
Para Além do Oscar
Mas olha, mesmo que o Oscar não venha – ainda este ano – o valor dessas participações é enorme. É sobre construir pontes, criar relações, mostrar que o cinema brasileiro tem histórias universais para contar. E que histórias!
Como dizem por aí, às vezes a jornada é mais importante que o destino. E que jornada, meus amigos! Levar nosso cinema para ser visto, discutido e apreciado nos centros mais influentes do cinema mundial... isso já é vitória.
Quem viver, verá. Outubro está chegando e com ele a decisão sobre qual produção levará nossa bandeira na disputa por uma vaga no Oscar. Torçamos – mas, acima de tudo, celebremos o merecido reconhecimento.