O final de 2025 trouxe números preocupantes para dois dos programas de maior tradição da TV aberta brasileira. Tanto o Domingão com Huck quanto o Fantástico encerraram o ano com marcas históricas de audiência que acenderam um sinal de alerta para a emissora Globo.
Domingão com Huck tem desempenho fraco no último programa do ano
O programa dominical comandado por Luciano Huck, exibido no dia 28 de dezembro, rendeu apenas 9,2 pontos de audiência na Grande São Paulo, principal mercado de TV do país. A marca é considerada muito baixa para o horário nobre de domingo.
Para se ter uma ideia da dimensão do resultado, atrações exibidas em horários considerados menos nobres superaram o Domingão. O Globo Rural, que vai ao ar pela manhã, marcou 9,8 pontos. Até mesmo o filme "Titanic", que antecedeu o programa de Huck, conseguiu um pouco mais de 10 pontos.
Fantástico registra a pior média em mais de 50 anos
A situação também é crítica para a revista eletrônica da Globo. Comandado por Maju Coutinho e Poliana Abritta, o Fantástico fechou 2025 com a pior média anual da década e o resultado mais baixo desde sua estreia, em 1973.
De acordo com os dados consolidados, o programa obteve uma média de 16 pontos em suas 52 edições ao longo do ano. Considerando que cada ponto na Grande São Paulo equivale a aproximadamente 199 mil telespectadores, a queda é significativa.
Em relação a 2024, quando a atração marcou 16,8 pontos, a queda foi de 5%. A trajetória de declínio é consistente desde 2022, ano em que o Fantástico alcançou 19 pontos de média.
Contexto e reação nas redes sociais
Enquanto os números de audiência preocupam a direção da Globo, um fato curioso envolvendo um ex-artista da casa viralizou nas redes sociais. Daniel Erthal, ex-galã de Malhação, chamou a atenção ao ser flagrado vendendo cervejas como ambulante no Réveillon de Copacabana em 2024.
A imagem do ator exercendo o novo ofício ganhou grande repercussão. Agora, ele confirmou que repetirá a atividade na virada do ano para 2026, na mesma praia carioca.
Os baixos índices de programas tradicionais, combinados com casos como o de Erthal, alimentam discussões sobre as transformações no consumo de entretenimento e na carreira de artistas no Brasil.