Reclamação mais antiga do mundo? Texto de 4 mil anos revela insatisfação de cliente
Reclamação de cliente de 4 mil anos é descoberta

Imagine só: você acha que reclamar no SAC é coisa moderna? Pois é, mas a arte de se queixar por um serviço ruim é mais velha que andar pra trás. Literalmente.

Arqueólogos desenterraram no Iraque uma tabuleta de argila que poderia ser a reclamação de cliente mais antiga já registrada — e olha que ela tem quase 4 mil anos! Tá achando que seu problema com a operadora de celular demora pra resolver? Espere até ouvir essa história.

O primeiro "produto veio errado" da história

O texto, escrito em cuneiforme (aquela escrita em forma de cunha dos sumérios), é uma carta de um tal de Nanni reclamando de um certo Ea-nasir. E o motivo? O sujeito tinha vendido cobre de má qualidade — e ainda por cima cobrou caro!

Detalhe curioso: o Ea-nasir em questão era um comerciante de metais. Ou seja, até na Antiguidade já existia aquela velha história de "prometeu uma coisa e entregou outra". Algumas coisas, parece, nunca mudam.

Reclamação VIP da antiguidade

O que mais impressiona não é só a antiguidade do documento, mas o nível de detalhe da reclamação. Nanni não só reclamou do produto ruim como:

  • Citou nomes de testemunhas que viram o cobre de baixa qualidade
  • Reclamou do tratamento rude dos funcionários do comerciante
  • Exigiu que o problema fosse resolvido

Ou seja, o cara já dominava a arte do "quero falar com o supervisor" antes mesmo de existirem supervisores. Impressionante, não?

E o pior: a reclamação foi ignorada!

Aqui vem a parte que todo mundo que já brigou com atendimento ao cliente vai se identificar: a tabuleta foi encontrada na casa do próprio Ea-nasir. Traduzindo: o comerciante recebeu a reclamação e... arquivou. Parece familiar?

Os arqueólogos acreditam que a tabuleta foi preservada justamente porque o comerciante a guardou — talvez como registro de negócios, ou quem sabe como troféu de uma reclamação que ele simplesmente ignorou. Algumas práticas comerciais, aparentemente, resistem ao teste do tempo.

E aí, o que você acha? Será que no fundo somos todos um pouco Nanni, lutando contra os Ea-nasirs da vida moderna?