
Quem diria, hein? O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) acabou de tomar uma decisão que deixou todo mundo de queixo caído. E não foi qualquer decisão — foi daquelas que faz a gente coçar a cabeça e pensar: "Peraí, como assim?"
Num lance meio maluco — desses que só acontecem na nossa querida São Paulo —, o Conpresp resolveu tombar os bens móveis de um bar tradicional da cidade. Mas olha só o detalhe: o prédio onde o bar funciona? Esse ficou de fora! Ficou tipo aquele amigo que não é convidado para a festa, sabe?
O bar que virou caso de preservação
O estabelecimento em questão é daqueles que todo paulistano conhece — ou pelo menos já ouviu falar. Um lugar cheio de história, onde as paredes (e os móveis, aparentemente) contam causos que datam de décadas. A decisão do Conpresp protege justamente esses elementos: o balcão, as cadeiras, os objetos de decoração... Tudo que faz do bar o que ele é.
E aí você pensa: "Mas por que não o prédio todo?" Bom, segundo os especialistas, a construção em si não teria tanto valor histórico assim. O negócio é o conteúdo, não o continente. Como se diz por aí: "O importante é o que tem dentro".
Reações à decisão inusitada
Nas redes sociais, a galera não perdoou. Teve de tudo:
- "Isso só em SP mesmo!"
- "Daqui a pouco vão tombarrrr o cheiro de cerveja velha" (com vários erros de digitação mesmo, porque no calor do momento ninguém liga pra gramática)
- "E o dono do bar? Será que ele tá feliz ou puto com isso?"
E não é que tem razão? Imagina a cena: você é dono de um bar, chega um fiscal e fala "Parabéns, seus bancos agora são patrimônio histórico. Mas pode demolir o prédio se quiser". É pra rir ou pra chorar?
Brincadeiras à parte, a decisão — por mais esquisita que pareça — tem um fundo de lógica. Preservar a alma de lugares assim é importante, mesmo que a "casca" não seja lá essas coisas. Afinal, quantas memórias boas (e algumas nem tanto) não foram vividas naquele balcão?
E aí, o que você acha? Tombamento criativo ou burocracia sem pé nem cabeça? Deixa nos comentários — se é que ainda existe espaço livre nas paredes desse bar histórico!