Pirarucu gigante de 130 kg é fisgado no Triângulo Mineiro — veja o tamanho do 'monstro'!
Pirarucu de 130 kg pescado no Triângulo Mineiro

Não é todo dia que um colosso das águas aparece nas redes de pescadores — mas quando aparece, vira notícia. Na última sexta-feira (18), um pirarucu que mais parecia saído de um conto de pescador (com o perdão do trocadilho) foi fisgado no Triângulo Mineiro. O bicho? Só 2,3 metros de comprimento e uns modestos 130 kg na balança. Dá pra acreditar?

"Achei que tinha enganchado um tronco", contou um dos pescadores, ainda assustado. Quando o "tronco" começou a puxar a rede pro lado oposto, a ficha caiu: era um dos maiores peixes de água doce do planeta, raríssimo em regiões tão distantes da Amazônia.

O gigante veio para ficar (na memória)

O animal — que já nasceu fotogênico — virou celebridade instantânea. Enquanto biólogos mediam o espécime (com aquele cuidado de quem lida com um tesouro natural), curiosos faziam fila pra selfies. "Minha avó pescou por 50 anos e nunca viu nada igual", comentou uma moradora, cruzando os braços como quem duvida que verá outro igual.

E não é pra menos: o pirarucu (Arapaima gigas, pra quem gosta de nome científico) é tipo o LeBron James dos rios — grande, forte e com uma história evolutiva de fazer inveja. Só que, ao contrário do jogador, esse aqui está ameaçado de extinção. O que traz um gosto amargo à descoberta.

Entre a comemoração e a preocupação

"Encontrar um animal desses aqui é sinal de alerta", explica um biólogo local, esfregando as mãos nervosamente. O pirarucu, que deveria estar tranquilo na Amazônia, pode ter migrado por mudanças climáticas ou — pior — por pressão pesqueira em seu habitat original.

  • Fato curioso: Esses peixes respiram ar atmosférico, subindo à superfície a cada 20 minutos. Quase como nós, só que com escamas.
  • Fato triste: Sua carne saborosa e couro resistente os tornam alvo constante.

Enquanto isso, o "grandalhão" — já devidamente registrado e estudado — deve virar atração em algum aquário público. Resta saber se sua história termina como curiosidade científica ou como lembrete urgente sobre preservação. Porque peixe grande, como se sabe, não morre só de anzol...