Menina de 7 anos chora por vaca de estimação desaparecida em Itapetininga — 'Ela é como uma irmã', desabafa
Menina busca vaca de estimação desaparecida em Itapetininga

Imagine acordar e não encontrar seu melhor amigo de quatro patas. Foi assim que Maria, uma garotinha de apenas 7 anos, tem vivido os últimos dias em Itapetininga. Sua vaca de estimação, Mel, sumiu sem deixar rastros — e a pequena está arrasada.

"Ela brincava com a Mel todo dia depois da escola", conta a tia, emocionada. "Agora, até o leite que a menina toma parece sem graça. Diz que sente falta do cheiro do pelo da vaca quando abraça ela."

Busca nas redondezas

Desde que notaram o desaparecimento, a família virou um verdadeiro mutirão. Vizinhos ajudam, espalham cartazes pela região rural — aqueles de papel colorido que balançam nos postes com o vento. Até drones já foram usados nas buscas, mas nada.

"Já reviramos cada canto", desabafa o pai, com a voz cansada. "Até em córregos afastados procuramos. É difícil explicar pra uma criança que às vezes... as coisas simplesmente desaparecem."

Laço incomum

O caso chamou atenção pelo vínculo incomum. Num mundo onde cachorros e gatos dominam os lares, Mel era diferente — uma vaca leiteira que dormia num cercado adaptado ao lado da casa. "Ela vinha lamber a mão da Maria quando a chamava", ri a tia, lembrando dos bons momentos.

Psicólogos animais (sim, isso existe!) explicam que crianças criam laços profundos com animais de fazenda — talvez até mais intensos, pela convivência diária nos mesmos espaços abertos.

Como ajudar

  • Características: Mel é uma vaca malhada de preto e branco, com uma mancha em forma de coração no ombro esquerdo
  • Onde foi vista por último: Na estrada vicinal próxima ao Sítio Esperança
  • Recompensa: A família oferece 10 litros de leite fresco por mês durante um ano para quem encontrar

Enquanto isso, Maria segue desenhando a vaca em todos os cadernos da escola. "Quando acho que ela esqueceu, vejo os olhinhos vermelhos de tanto chorar", suspira a professora. A esperança — e os cartazes — continuam pregados pela região.