A leoa branca Pretória, de 14 anos, morreu nesta terça-feira (11) durante um procedimento anestésico no Zoológico de Belo Horizonte. O animal havia chegado à instituição há menos de um mês, no dia 15 de outubro, para participar de um programa de conservação internacional da espécie.
Circunstâncias da morte
Segundo informações da prefeitura de Belo Horizonte, a morte ocorreu durante a indução anestésica para um tratamento de canal. Pretória sofria de uma fratura coronal nos dentes caninos inferiores, com possível necrose da polpa dentária, problema que já existia quando ela chegou ao zoo.
Durante o procedimento, a leoa sofreu uma parada cardiorrespiratória. A equipe de veterinários executou todas as medidas de ressuscitação indicadas, mas não obteve sucesso em salvar o animal.
Investigação e origem dos animais
A necrópsia foi realizada por profissionais do Setor de Patologia da Escola de Veterinária da UFMG para apurar as causas exatas da morte. Pretória havia chegado ao Zoológico de BH junto com Mafu, um leão-branco macho também de 14 anos.
O casal de felinos veio do Parque Beto Carrero World, em Santa Catarina. A expectativa era que os animais fossem incluídos em um plano de conservação internacional da espécie e pudessem participar de futuros programas de reintrodução na natureza, caso houvesse reprodução.
Impacto na conservação
A morte de Pretória representa uma significativa perda para os esforços de conservação de leões-brancos. Esses animais são raros e possuem grande importância genética para programas de reprodução em cativeiro.
O Zoológico de Belo Horizonte agora concentrará seus esforços no cuidado do leão Mafu, que permanece sob observação da equipe técnica. A instituição segue comprometida com a preservação de espécies ameaçadas, mesmo diante de tristes contratempos como este.
