
Era pra ser um avanço, mas virou um problemão. O programa que permitia a adoção de animais silvestres resgatados no Rio Grande do Sul — aqueles bichos que a gente vê só em documentário — acabou suspenso por um juiz. E olha que a coisa tava engrenando: mais de 50 bichos já tinham encontrado um lar.
O juiz, lá de Porto Alegre, deu um pé no freio alegando que o negócio tava cheio de furos. "Falta estrutura", ele disse. "Cadê os critérios claros? E o acompanhamento pós-adoção?" — questionou na decisão que caiu como uma bomba.
De um lado, a burocracia
O governo do estado, que criou o programa, tá com a pulga atrás da orelha. Eles argumentam que tudo foi feito direitinho, seguindo a lei. "A gente não tá soltando onça pintada pra qualquer um adotar não", defende um técnico do meio ambiente, visivelmente irritado.
Mas a justiça não comprou:
- Não tem fiscalização suficiente
- Os adotantes não passam por avaliação rigorosa
- Risco de os animais virarem comércio ilegal
Do outro, os bichos
Os defensores dos animais tão putos da vida. "Isso é um retrocesso", dispara uma veterinária que trabalha num centro de reabilitação. Ela conta casos emocionantes — como o de um gambá que se apegou à família adotiva. "Agora vão devolver o bicho pra gaiola?"
Enquanto isso, nos bastidores:
- Os animais já adotados continuam nas casas — por enquanto
- Novas adoções estão proibidas até segunda ordem
- O governo promete recorrer, mas ninguém sabe quando
E aí, o que você acha? Proteção excessiva ou cuidado necessário? O debate tá esquentando mais que churrasco gaúcho em dia de fandango.