
Imagine a cena: um filhote de Pit Monster, aquela raça que já nasce com cara de durão, completamente vulnerável depois de uma façanha que deixaria qualquer dono de cabelo em pé. Aconteceu em Santos, litoral paulista, e a história é tão surreal que parece roteiro de filme.
O pequeno aventureiro — vamos chamá-lo de Thor, porque só um deus da mitologia nórdica para sobreviver a essa — resolveu fazer uma salada de objetos nada apetitosa. Na lista do cardápio improvisado: um pedaço de piso (sim, você leu certo), uma bola de argila e, para fechar com chave de ouro, um prendedor de roupa. Parece piada, mas é pura realidade.
O susto que virou pesadelo
Os donos, é claro, entraram em pânico total. Quem não entraria? Um dia normal, de repente vira um episódio de emergência veterinária. O filhote começou a apresentar sinais de que algo estava muito errado — e não era apenas a cara de culpa que todo cachorro faz quando apronta.
"A gente nem acreditou quando descobriu o que tinha dentro dele", contou uma das veterinárias responsáveis pelo caso, ainda meio abalada com o que viu. "Já vi cachorro engolir meia, brinquedo, osso... mas piso? Isso foi novo."
O resgate que parecia missão impossível
A equipe do Hospital Veterinário da região teve que colocar a mão na massa — literalmente. O procedimento foi tenso, daqueles que faz até profissional experiente suar frio. Através de endoscopia, conseguiram retirar cada um dos objetos sem precisar recorrer à cirurgia aberta.
- Pedaço de piso: o mais preocupante, pelas bordas cortantes
- Bola de argila: que poderia causar obstrução intestinal
- Prendedor de roupa: o item mais inusitado da coleção
O vídeo do procedimento circulou entre os profissionais e é, sem exagero, de cair o queixo. Ver aqueles objetos saindo de um animal tão pequeno... é de emocionar qualquer um.
E o herói da história?
O filhote, claro! Depois de toda a aventura — ou melhor, desventura — o pequeno Thor se recuperou bem. Está sob observação, mas os veterinários estão otimistas. A lição que fica? Cachorro, especialmente filhote, é igual criança pequena: tem que vigiar cada passo.
"A gente acha que sabe onde tudo aconteceu", explicou o dono, ainda abalado. "Ele teve acesso à área de serviço durante uns minutos, não mais que isso. Bastou."
E pensar que tudo poderia ter terminado de forma trágica... Mas graças à rapidez dos donos e à competência da equipe veterinária, essa história teve final feliz. Uma daquelas que a gente conta anos depois rindo, mas que na hora foi puro desespero.
Fica o alerta para todos os tutores de plantão: não subestimem a capacidade inventiva dos nossos amigos de quatro patas. Eles conseguem ser mais criativos — e perigosos — do que imaginamos.