Era mais uma manhã qualquer no distrito de Sampaio Corrêa, em Saquarema, quando o que deveria ser a rotina tranquila da região dos Lagos foi interrompida por uma cena que cortou o coração de quem testemunhou. Lá estava ele, completamente imóvel, com as patas presas na lama do Rio Jacarepaguá - um cavalo tão debilitado que mal conseguia se manter em pé.
O que aconteceu antes? Difícil dizer. Talvez tenha se perdido, talvez tenha sido abandonado. A verdade é que quando a equipe do Corpo de Bombeiros chegou ao local por volta das 10h da manhã desta segunda-feira, o animal já estava num estado lastimável. E olha, não era pouca coisa não - ele estava tão fraco que praticamente não reagia aos esforços de resgate.
Uma Operação que Exigiu Cuidado Extremo
Os bombeiros, esses heróis do dia a dia que a gente nem sempre valoriza como deveria, tiveram que usar de toda a paciência e técnica. Imagina só: o animal pesando cerca de 300 quilos, preso na lama, completamente exausto. Um passo em falso e a situação poderia ter terminado em tragédia.
Eles usaram cintas especiais, aquelas que distribuem o peso de forma segura, e trabalharam com uma delicadeza que impressiona. Não era só força bruta, era quase uma coreografia cuidadosamente orquestrada para salvar uma vida. Demorou, é claro - coisa de meia hora de trabalho intenso - mas no final, conseguiram!
E Agora, o Que Será Dele?
O cavalo, que ainda não tem dono identificado, foi encaminhado para o canil municipal. Lá, vai receber todos os cuidados veterinários necessários. E cá entre nós, ele precisa mesmo - o bichinho estava desidratado, subnutrido, com sinais claros de que passou por maus bocados.
O pior de tudo? A Polícia Militar Ambiental já abriu investigação para apurar se houve maus-tratos. Porque convenhamos, um animal nesse estado não chega sozinho. Alguém foi responsável por essa situação, seja por negligência ou por algo pior.
Enquanto isso, o cavalo segue se recuperando. Quem sabe, em breve, ele não ganhe uma segunda chance na vida? Torcemos para que sim. Afinal, todo ser vivo merece dignidade - especialmente aqueles que dependem totalmente de nossa compaixão.
