
Quem diria? Num desses dias de sol radiante que só o Rio sabe oferecer, o mar presenteou os cariocas com um espetáculo de cair o queixo. Não, não era só mais um cardume de sardinhas — era um grupo inteiro de baleias jubarte passeando pertinho da orla, como se quisessem participar do verão antecipado.
Por volta das 10h da manhã desta quarta (16), quem estava pela Praia do Leblon — sim, aquela dos ricos e famosos — teve que esfregar os olhos pra acreditar. "Parecia filme da National Geographic", contou uma senhora que tomava café na varanda do prédio. "Do nada, aquele jato d'água no horizonte, depois a cauda enorme batendo... Fiquei sem palavras."
Turistas inesperados
Os biólogos explicam que, embora não seja totalmente incomum, esse tipo de visita é rara por aqui. As jubarte costumam dar as caras mais pro litoral da Bahia ou Espírito Santo nessa época do ano. Mas parece que esse grupo resolveu inovar no roteiro turístico — e olha, ninguém tá reclamando!
- Tamanho do grupo: Entre 5 e 7 indivíduos (ninguém conseguiu contar direito, tamanho o frenesi)
- Distância da costa: Aproximadamente 500 metros — perto o suficiente pra emocionar, longe o bastante pra não assustar
- Tempo de exibição: Quase duas horas de "show" gratuito
O pessoal do Projeto Baleia Jubarte, que monitora esses gigantes gentis, já tá de olho. "Pode ser um grupo jovem explorando novos territórios", especula um pesquisador. Ou quem sabe estejam seguindo algum cardume diferente? A natureza sempre guarda seus mistérios...
Selfie com baleia? Melhor não!
Apesar da empolgação geral, os especialistas fazem um alerta importante: nada de tentar chegar perto de barco ou — pior ainda — nadar na direção delas. Esses animais, por mais dóceis que pareçam, são selvagens e imprevisíveis. Um safanão acidental de uma cauda de 30 toneladas não seria nada agradável.
"É como encontrar um elefante na selva", compara um biólogo marinho. "Você admira de longe, tira suas fotos (com zoom, por favor), mas mantém distância respeitosa."
E se você perdeu o espetáculo? Calma! Com as mudanças climáticas alterando os padrões migratórios, quem sabe elas não resolvem dar uma segunda temporada? Fica de olho no horizonte — às vezes os melhores shows da cidade não estão nos palcos, mas bem ali, no mar.