
Quando pensamos em animais perigosos, logo vem à mente aqueles clichês hollywoodianos: tubarões sanguinários, leões rugindo ou cobras gigantes. Mas a natureza, sempre cheia de truques, esconde assassinos em pacotes muito mais discretos — e às vezes até fofos.
Pequenos, porém fatais
Quem diria que um simples mosquito seria responsável por mais de 725 mil mortes humanas por ano? O Aedes aegypti, além de irritante, carrega dengue, zika e chikungunya. Um verdadeiro delivery da morte com asas.
E os caracóis de água doce? Parecem inofensivos, mas transmitem esquistossomose — matando até 200 mil pessoas anualmente. Quem vê cara não vê parasita, né?
Os suspeitos do costume
- Cobras: 138 mil mortes/ano. Algumas espécies matam em horas.
- Cães: 59 mil por raiva. Melhor evitar aquela lambida suspeita.
- Hipopótamos: 500 mortes/ano. Parecem desajeitados, mas são temperamentais.
Curiosamente, os tubarões matam "apenas" 10 pessoas por ano — menos que os próprios humanos caçando tubarões. Ironia da vida marinha.
Perigos escondidos
Na Austrália, a água-viva Chironex fleckeri possui toxinas que paralisam o coração em minutos. Já no Brasil, nossa querida aranha-marrom causa necrose — sem contar as formigas-correição que devoram tudo pelo caminho.
E você, já parou pra pensar que o animal mais perigoso do planeta está lendo este texto? Isso mesmo: nós, humanos. Responsáveis por 400 mil homicídios anuais e pela destruição de ecossistemas inteiros. Quem precisa de monstros mitológicos quando temos a nós mesmos?