
Parece que as estradas do Oeste Paulista viraram um verdadeiro campo minado para as jaguatiricas. Só nos últimos dez dias, três desses felinos majestosos perderam a vida após serem atropelados — o último caso aconteceu na Rodovia Raposo Tavares, perto de Presidente Prudente.
Não é exagero dizer que a situação tá ficando feia. O que era pra ser uma via de passagem virou uma armadilha mortal para animais que, diga-se de passagem, já enfrentam dificuldades pra sobreviver com o avanço das cidades.
O que tá acontecendo?
Segundo os registros, a cena se repete: jaguatiricas tentando cruzar as estradas à noite, quando estão mais ativas, e... bem, você já sabe o final triste dessa história. Os biólogos da região tão de cabelo em pé — afinal, esses bichos não são exatamente comuns por aí.
- Primeiro caso: 1º de agosto, Rodovia SP-270
- Segundo caso: 5 de agosto, Rodovia SP-501
- Terceiro caso: 10 de agosto, Rodovia Raposo Tavares
"É um número alarmante pra um período tão curto", comenta um ambientalista que prefere não se identificar. Ele solta um suspiro antes de completar: "A gente fala tanto em preservação, mas na hora H...".
E agora?
Enquanto isso, os órgãos responsáveis prometem "analisar o caso" — aquela velha história, né? Mas a pressão tá aumentando. Algumas sugestões que circulam por aí:
- Instalação de radares noturnos
- Sinalização específica em trechos críticos
- Passagens de fauna subterrâneas (que, convenhamos, deveriam ser óbvias)
Pra piorar, tem gente que ainda dirige como se estivesse em um videogame — sem noção da vida selvagem que habita (ou tentava habitar) a região. "É triste, mas parece que só vamos nos importar quando não sobrar nenhuma", desabafa uma moradora local enquanto balança a cabeça.
Enquanto as discussões rolam, as jaguatiricas seguem vulneráveis. E a pergunta que não quer calar: quantas mais vão precisar morrer antes que alguém faça algo realmente efetivo?