A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) prendeu, nesta segunda-feira, 29 de janeiro, um dos homens suspeitos de participar do assalto que terminou com o assassinato de Priscilla da Silva Almeida, de 40 anos. A vítima foi esfaqueada dentro de um ônibus do BRT, na Avenida Brasil, Zona Norte do Rio de Janeiro, no dia 25 de dezembro.
Detalhes do crime no transporte público
As investigações, que contaram com o apoio das 21ª e 22ª Delegacias de Polícia (Bonsucesso e Penha), revelaram que três homens embarcaram no veículo articulado com o objetivo claro de praticar crimes contra o patrimônio dos passageiros. Segundo as apurações, o grupo iniciou os roubos na parte dianteira do ônibus.
Em meio à ação criminosa, alguns passageiros reagiram. A confusão que se seguiu teve um desfecho trágico: Priscilla foi atacada com uma faca e não resistiu aos ferimentos. Um segundo passageiro também ficou ferido durante o episódio de violência.
A prisão e o depoimento do suspeito
O trabalho investigativo levou à identificação e prisão de um dos envolvidos. As pistas surgiram a partir de informações de inteligência repassadas por policiais militares. Eles alertaram que um dos suspeitos havia sido atendido em uma unidade hospitalar da Zona Norte, após sofrer agressões.
A equipe da DHC localizou e ouviu o homem no próprio hospital. Em seu depoimento, o preso confessou que, junto com dois comparsas, entrou no BRT com a intenção de ir até o bairro de Benfica para furtar fios de cobre. No entanto, durante o trajeto, decidiram iniciar os roubos dentro do ônibus.
O criminoso afirmou que tentou pegar a bolsa de Priscilla. Nesse momento, os outros dois homens se aproximaram e passaram a atacá-la com uma faca. Após o ataque, todos fugiram do local. O preso relatou ainda que, posteriormente, foi localizado e agredido por criminosos da região onde se escondia.
Consequências e panorama da criminalidade
Além da morte de Priscilla e do ferimento do outro passageiro, a investigação apurou que um dos comparsas do preso também teria sido atingido por um disparo no pé durante a fuga. O suspeito preso informou à polícia que seus parceiros de crime costumam praticar roubos e furtos na região, geralmente portando facas.
O caso, que chocou a cidade, expõe a violência que pode atingir os usuários do transporte público. As imagens do momento do ataque, amplamente divulgadas, mostram a brutalidade da ação e a vulnerabilidade dentro do coletivo. A polícia segue em busca dos outros dois envolvidos no assassinato.