Não é brincadeira, não. Imagina você chegar em casa depois de um dia cansativo e se deparar com essa cena: portas arrombadas, gavetas reviradas e aquele vazio onde seus pertences deveriam estar. Foi exatamente isso que aconteceu com um morador de Contagem, na Grande BH, nesta quarta-feira (21).
O bandido — deve ter sido um só, mas quem sabe? — agiu com uma ousadia que dá medo. Escalou o muro, arrombou a porta dos fundos e simplesmente limpou o lugar. Sumiram: um videogame PlayStation 5 (aquele que todo mundo quer, né?), um notebook que guardava trabalho e memórias, um par de tênis caro e até relógios e perfumes. Prejuízo total: mais de seis mil reais!
O que fazer quando sua casa vira alvo?
Pois é. A vítima, que preferiu não se identificar — e eu não culpo, com medo de represália — contou que saiu por volta das 7h da manhã e voltou umas 11h. Nem desconfiou de nada até abrir a porta. "Fiquei em choque", disse, ainda com a voz embargada. "É uma sensação horrível, de violação total."
E olha só o detalhe: os vizinhos nem ouviram barulho. O malandro deve ter sido sorrateiro, profissional mesmo. A Polícia Militar foi acionada, fez a ocorrência, mas até agora... nada de pistas concretas. Como sempre, a gente fica naquele sentimento de impotência.
Dá pra prevenir?
Bom, todo mundo sabe que não existe segurança 100%, mas algumas coisinhas ajudam — e muito. Câmeras de monitoramento (que não estavam lá, nesse caso), alarmes, e até aquele cachorro bravo que late pra qualquer um. Mais importante ainda: não divulgar nas redes sociais quando você vai viajar ou ficar muito tempo fora. Bandido também sabe usar Instagram, infelizmente.
O caso agora está com a Polícia Civil, que vai investigar as digitais — se é que o meliante deixou alguma — e tentar recuperar os objetos. Mas convenhamos: num mercado clandestino de eletrônicos, essas coisas somem num piscar de olhos.
É um alerta pra todos nós. Morar em área urbana é isso: a gente nunca está totalmente seguro. Resta torcer para que a justiça — lenta, como sempre — consiga alcançar esse sujeito. E que a família consiga superar esse trauma.
