Tiroteio na Penha: Homem é Executado a Tiros em Rua do Rio de Janeiro
Homem executado a tiros na Penha, Zona Norte do Rio

Era por volta das 8h30 dessa sexta-feira, 12 de setembro, quando o silêncio da Rua São Januário, na Penha, foi brutalmente interrompido por estampidos secos que ecoaram pela vizinhança. Testemunhas – ainda sob o choque – contam que tudo aconteceu num piscar de olhos. Um homem de 36 anos, cuja identidade segue preservada pelas autoridades, foi alvejado por múltiplos tiros. A cena, digna de filme de terror, deixou moradores atônitos.

Segundo informações apuradas no local, a vítima estava simplesmente caminhando pela rua, na altura do número 140, quando foi surpreendida. Os atiradores, que chegaram em um veículo escuro, não deram chance. Desceram, efetuaram os disparos e fugiram rapidamente, deixando para trás apenas o horror e um homem caído no chão.

A Polícia Militar foi acionada rapidamente, mas, ao chegar, já era tarde demais. O homem já estava sem vida. O corpo dele permaneceu no local por horas, coberto por um lençol, enquanto peritos do Instituto Médico Legal (IML) trabalhavam na cena do crime. Aquela manhã de sexta-feira, que prometia ser comum, transformou-se num pesadelo.

O que se sabe até agora?

Pouco – muito pouco, na verdade. Apesar do trabalho diligente dos investigadores, ainda não há informações sobre motivação ou autoria. O caso foi registrado como homicídio doloso no 39º DP (Ilha do Governador), mas as pistas são escassas. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu as investigações e agora corre contra o tempo para desvendar esse trágico episódio.

Moradores da região, que preferiram não se identificar por medo de represálias, expressaram uma mistura de indignação e resignação. "A gente já nem se assusta mais", comentou um senhor, balançando a cabeça. "Isso aqui tá virando rotina." Outra residente, visibly shaken, complementou: "E o pior é saber que pode ser qualquer um. A gente sai de casa e não sabe se volta".

O que resta agora é aguardar – esperar que as investigações avancem e que a justiça, de alguma forma, seja feita. Enquanto isso, mais uma família chora a perda de um ente querido, e mais uma mancha de violência é acrescentada às estatísticas da cidade.