
Não é todo dia que o centro de Juiz de Fora acorda com notícias assim – e olha que a gente já viu de tudo por aqui. Na madrugada desta sexta-feira, algo estranho aconteceu. Duas investidas que deixaram marcas bem visíveis.
Primeiro, a loja de materiais de construção. Alguém – ou mais de uma pessoa – decidiu que precisava de alguns itens sem passar pelo caixa. Não foi um arrastão, não. Foi algo mais… seletivo. Levaram coisas específicas, materiais que, convenhamos, não são exatamente de uso doméstico comum.
E aí, poucas horas depois, e não muito longe dali, uma agência bancária amanheceu com a cara arranhada. Literalmente. A vidraça, que deveria estar intacta, estava lá estilhaçada – aquela textura de teia de aranha que ninguém quer ver numa manhã de sexta.
Investigação em andamento: coincidência ou conexão?
A Polícia Militar chegou cedo e fez o que tinha que fazer: isolou a área, registrou a ocorrência, colheu o que dava. Nada de câmeras quebradas ou alarmes disparados – pelo menos não que tenham sido suficientes para evitar o estrago.
Será que os dois casos conversam entre si? Ainda é cedo para cravar, mas a proximidade temporal e geográfica é, no mínimo, curiosa. Dois pontos no mapa do centro, duas violações em poucas horas.
O que foi levado? E o quebrado?
Na loja, sumiram materiais. Não vamos detalhar exatamente o quê – até porque a investigação segue rolando –, mas digamos que não eram itens de pequeno valor. Coisas que fazem falta no estoque, que têm mercado, que some e a conta vem.
Já no banco, o prejuízo foi mais simbólico – e material, claro. Vidraça não é de graça, e trocar aquilo ali dá trabalho. Mas o que chama atenção mesmo é a audácia: quebrar a fachada de uma agência bancária no coração da cidade não é pouca coisa.
E aí, fica a pergunta: foi tentativa de arrombamento? Ataque de puro vandalismo? Alguém tentando mandar um recado? A polícia trabalha com todas as hipóteses.
O clima no centro: apreensão e resiliência
Quem passou pelo local hoje cedo viu o movimento. Viaturas, curiosos, funcionários tentando entender o que houve. Aquele clima meio pesado de quem acorda e descobre que a normalidade foi quebrada – ou no caso, furtada e estilhaçada.
Mas Juiz de Fora não para por isso. O comércio abriu, os ônibus circularam, a vida seguiu. Com mais cuidado, talvez. Com um olho no gato e outro no segurança.
Os donos dos estabelecimentos – tanto o da loja quanto os responsáveis pela agência – já acionaram os seguros e devem refazer o que foi danificado. Mas a sensação de invasão, essa fica.
Agora é torcer para que a polícia feche o caso – e que quem fez isso seja responsabilizado. Porque no fim das contas, cidade que se preze não pode normalizar esse tipo de evento.