
Parece que a violência resolveu dar as caras outra vez em Itaperuna, e dessa vez com uma crueldade que deixa qualquer um de cabelo em pé. Na noite de segunda-feira, aquela que deveria ser mais uma noite comum no bairro Centro se transformou num pesadelo — dois homens, cujos nomes ainda não foram divulgados, foram executados a tiros numa cena que beira o inacreditável.
O que me deixa realmente perturbado é a frieza do crime. Segundo as informações que chegaram, os tiros foram direcionados à cabeça das vítimas. Não foi um acidente, não foi uma briga que escalou — foi execução, pura e simplesmente.
O cenário do crime
A Rua Doutor Raul Veiga, que normalmente seria movimentada nesse horário, testemunhou essa tragédia por volta das 20h30. Os corpos foram encontrados bem ali, no asfalto, como se a vida deles não valesse nada. A Polícia Militar chegou rapidamente, mas os assassinos — esses já tinham sumido no escuro da noite.
Os bombeiros foram acionados, é claro. Mas o que restava fazer? Apenas constatar o óbito, infelizmente. As vítimas já estavam sem vida quando a ajuda chegou.
O que sabemos até agora?
- Duas vítimas do sexo masculino
- Execução com tiros na cabeça
- Local: Rua Doutor Raul Veiga, Centro de Itaperuna
- Horário: aproximadamente 20h30 de segunda-feira
- Autores do crime fugiram — zero de consideração pela vida alheia
A Delegacia de Homicídios de Itaperuna já assumiu o caso, e você pode imaginar o trabalho que têm pela frente. Tentar desvendar motivações, buscar pistas, identificar os responsáveis por essa barbaridade.
Enquanto isso, a cidade fica com aquela sensação horrível de insegurança. Até quando vamos conviver com esse tipo de violência? É como se a vida humana tivesse perdido completamente o valor.
Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal, onde vão passar por necropsia. Um procedimento técnico, sim, mas que não devolve a vida — apenas tenta entender melhor como ela foi tirada.
E a população? Bem, a população fica com o medo, com a indignação, com aquela pergunta que não quer calar: será que amanhã pode ser comigo? Com alguém da minha família? É desolador.