Jovem de 29 anos morto pela PM no Rio deixou esposa e dois filhos
Homem morto pela PM no Rio deixou dois filhos pequenos

Tragédia na Zona Norte do Rio

Um homem de 29 anos morreu após ser baleado por um policial militar na madrugada de sexta-feira (7), nas proximidades do Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A vítima foi identificada como Andrew Andrade do Amor Divino, que trabalhava como mototaxista e também consertava celulares.

As circunstâncias da morte

De acordo com informações da Polícia Militar, o incidente ocorreu quando Andrew não teria obedecido a uma ordem de parada logo após uma ocorrência na região. Segundo relatos preliminares, ele estava dentro de um carro parado atrás de um ônibus na Avenida Chrisóstomo Pimentel de Oliveira, no número 1.840, quando tentou sair com o veículo.

Nesse momento, o jovem foi atingido por um disparo de fuzil calibre 7,62 efetuado por um policial. Andrew foi socorrido pelos próprios agentes e levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu aos ferimentos.

Família devastada pela perda

Andrew deixou a esposa, Dayene Nicacio Carvalho, e dois filhos - sendo o mais novo com menos de um mês de vida. Em entrevista, Dayene afirmou que o marido foi executado pela polícia e questionou a ação dos agentes.

"Por não ouvir o policial pedir pra parar eles atiram? E se meus filhos estivessem no carro? Foi uma injustiça e eu quero justiça pelo meu marido", desabafou a viúva.

Versão da polícia e investigações

A Polícia Militar emitiu nota informando que Andrew passou por um cerco policial pouco depois de três motocicletas abrirem fogo contra as viaturas. A corporação destacou que o comando da unidade instaurou um procedimento interno para apurar as circunstâncias do disparo.

O caso foi registrado inicialmente na 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) e transferido para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que assumiu a responsabilidade de conduzir a investigação completa sobre as circunstâncias que levaram à morte do jovem.