Um ex-soldado compartilhou relatos perturbadores sobre agressões que alega ter sofrido durante seu tempo no quartel do Exército em Pirassununga, no interior de São Paulo. Segundo ele, os episódios de violência eram frequentes e cometidos por superiores hierárquicos.
O ex-militar, que preferiu não se identificar por medo de represálias, descreveu cenas de humilhação e abuso físico. "Era como se fosse normal bater nos recrutas", afirmou. Ele ainda detalhou situações em que soldados eram punidos de forma excessiva por pequenos erros.
Relatos detalhados de violência
Entre os episódios citados estão:
- Surras com objetos contundentes
- Punições físicas coletivas
- Privação de sono e alimentação
- Humilhações públicas
O ex-soldado afirmou que muitas vítimas não denunciavam por medo de piorar a situação ou prejudicar suas carreiras militares. "Quem reclama acaba sofrendo ainda mais", revelou.
Possíveis investigações
Fontes próximas ao caso indicam que o Ministério Público Militar pode abrir investigações sobre as denúncias. O Exército Brasileiro, quando questionado, afirmou que "todos os casos são apurados com rigor e transparência", mas não comentou especificamente sobre as acusações em Pirassununga.
Especialistas em direito militar alertam que práticas abusivas, quando comprovadas, podem configurar crimes militares e até mesmo violações dos direitos humanos. A situação reacende o debate sobre a necessidade de maior fiscalização nos quartéis.
