
Era pra ser mais um dia normal nas ruas de Sete Lagoas, mas o que começou como uma simples abordagem terminou em tragédia. Por volta das 14h desta terça-feira (27), um agente da Guarda Municipal atirou contra um caminhoneiro de 36 anos — que, pra piorar, estava desarmado.
Segundo testemunhas, o clima esquentou rápido. O motorista, que dirigia um caminhão de carga leve, teria reagido à fiscalização (não se sabe exatamente como) antes do disparo fatal. "Foi tudo muito rápido, ninguém entendeu direito o que aconteceu", contou um comerciante que preferiu não se identificar — medo, né?
Correria e desespero
O tiro acertou o peito do homem. Mesmo com o socorro rápido — a galera do SAMU chegou em menos de 10 minutos —, ele não aguentou e morreu no hospital. Agora fica aquele climão: a Polícia Civil já abriu inquérito pra apurar se houve excesso ou se foi legítima defesa. Difícil dizer, mas a cidade tá em choque.
Detalhe preocupante: o agente envolvido foi afastado. "Tá todo mundo perplexo aqui na prefeitura", soltou um funcionário entre dentes. Enquanto isso, a família do caminhoneiro — pai de dois filhos, segundo os vizinhos — prepara o velório sob olhares de revolta.
E agora?
O caso lembra outros episódios recentes de violência policial que pipocam pelo país. Será que a Guarda Municipal precisa de mais treinamento? Ou foi um daqueles casos isolados que viram notícia? Bom, enquanto as câmeras de segurança não são analisadas, só resta especular.
Uma coisa é certa: Sete Lagoas não vai esquecer tão cedo esse dia. E você, o que acha que realmente aconteceu ali? Às vezes a verdade dói mais que bala.