
Era pra ser mais um dia comum no campo mato-grossense, mas o que começou com uma discussão aparentemente banal terminou em tragédia. Na tarde de domingo, 7 de setembro, o silêncio da zona rural de Campo Verde foi quebrado por disparos de arma de fogo que ceifaram a vida de uma cozinheira de 52 anos.
O autor? Justamente quem deveria cuidar da vida: um tratador de animais, de 39 anos, que agora troca o curral pela cadeia.
A discussão que virou tragédia
Testemunhas contam que tudo começou com uma briga entre o tratador e a vítima – uma daquelas discussões que, no calor do momento, escalam para algo totalmente desproporcional. O que ninguém esperava era que o homem iria buscar uma arma e cometer o irreparável.
Três tiros. Três marcas de violência que deixaram a mulher ferida gravemente no local. A equipe do Samu foi acionada rapidamente, mas nem mesmo os paramédicos conseguiram reverter a situação – ela não resistiu aos ferimentos.
Fuga frustrada e prisão
Assim que cometeu o crime, o tratador tentou fugir. Pegou sua moto e desapareceu pela poeira das estradas rurais, achando que escaparia das consequências. Mas a polícia agiu rápido – muito rápido.
Em menos de 24 horas, os investigadores já tinham pistas suficientes para localizar e prender o suspeito. Ele foi encontrado escondido em uma residência na zona rural do município, tentando se esconder da própria consciência – e da lei.
O que diz a polícia
O delegado responsável pelo caso foi direto: "Trata-se de um homicídio doloso, onde o autor efetuou vários disparos contra a vítima". A arma do crime? Uma espingarda calibre 28, que já foi apreendida e vai servir como prova crucial no processo.
O tratador, que agora responde por homicídio, não falou nada sobre motivação. O silêncio dele contrasta com o barulho que os tiros fizeram na comunidade local.
As marcas de uma tragédia evitável
O que mais dói nesses casos é saber que tudo poderia ter sido diferente. Uma discussão que terminou em tragédia porque alguém decidiu pegar uma arma instead de respirar fundo e dar tempo ao tempo.
Agora, uma família chora a perda de uma cozinheira – profissão que alimenta, que acolhe, que sustenta. E outro família vai ter que lidar com a realidade de ter um parente preso por assassinato.
O caso segue sob investigação, mas uma coisa é certa: a violência no campo, assim como nas cidades, continua sendo um fantasma que assombra o Brasil. E até quando?