
A cena foi de horror no movimentado Aeroporto Internacional de Brasília na manhã desta terça-feira (23). Um homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, transformou o local em palco de violência extrema ao agredir brutalmente uma mulher — a golpes de socos, pontapés e até tentativas de estrangulamento.
Testemunhas afirmam que o agressor parecia "fora de si", como se tivesse perdido completamente o controle. "Ele batia nela como se estivesse em transe, era assustador", relatou um funcionário do aeroporto que preferiu não se identificar.
Intervenção heroica e prisão
Felizmente, a rápida ação de seguranças e policiais militares presentes no local impediu que a situação se tornasse ainda pior. O suspeito foi imobilizado após uma breve luta corporal — e pasmem: mesmo algemado, continuou xingando e ameaçando a vítima.
"Foi preciso quase cinco agentes para contê-lo", admitiu um dos PMs envolvidos na ação, ainda visivelmente abalado. "Casos assim deixam marcas em todos nós."
Vítima em estado grave
A mulher, cuja identidade também foi preservada, foi levada às pressas para o Hospital Regional da Asa Norte. Segundo boletim médico, ela sofreu:
- Traumatismo craniano
- Fraturas múltiplas nas costelas
- Hemorragia interna
Os médicos classificaram seu estado como "grave, porém estável" — um eufemismo profissional que esconde o verdadeiro perigo que ela enfrentou.
Possível feminicídio?
A delegada responsável pelo caso, Dra. Fernanda Lopes, foi enfática: "Tudo indica que se trata de tentativa de feminicídio". A autoridade revelou que o casal tinha um relacionamento anterior, o que pode configurar violência doméstica.
Curiosamente (ou tragicamente), o crime ocorreu justamente quando a vítima tentava embarcar para outro estado — talvez numa tentativa de fuga dessa relação abusiva. A ironia cruel não passou despercebida pelos investigadores.
O agora detido deve responder por tentativa de homicídio qualificado e lesão corporal grave. Mas cá entre nós: quando será que a sociedade vai acordar para essa epidemia de violência contra as mulheres?