Feminicídio no Piauí: suspeito se entrega após morte de ex-companheira
Suspeito de feminicídio no PI se entrega à polícia

Um novo caso de feminicídio no estado do Piauí acende o alerta para a urgência de medidas preventivas contra a violência doméstica. O homem suspeito de assassinar sua ex-companheira, Gilzandra Feitosa, decidiu se entregar às autoridades nesta quarta-feira, 24 de janeiro.

Desaparecimento e descoberta do corpo

Gilzandra Feitosa, residente na cidade de Francinópolis, foi reportada como desaparecida no dia 10 de dezembro. A última vez que a vítima foi vista, ela estava na companhia do ex-companheiro, que se tornou o principal suspeito do crime.

Três dias após seu desaparecimento, em 13 de dezembro, seu corpo foi encontrado dentro de um veículo na região conhecida como Chapada do Sítio Novo, localizada no município de Várzea Grande, no sul do estado piauiense.

Operação policial e prisão do suspeito

Uma equipe da Força Tática da Polícia Militar foi acionada para o local assim que o carro foi localizado. Os policiais isolaram a área para preservar as evidências, aguardando a chegada dos peritos criminais e de profissionais do Instituto de Medicina Legal (IML).

O ex-companheiro de Gilzandra era procurado pela polícia desde que a morte dela foi confirmada. Após semanas de buscas, o suspeito optou por se apresentar voluntariamente na quarta-feira, 24 de janeiro, sendo imediatamente preso em flagrante.

Investigações em andamento e alerta social

Até o momento, as autoridades não divulgaram informações sobre a causa da morte ou os motivos que teriam levado ao crime. O caso está sob a responsabilidade da Polícia Civil do Piauí, que conduz as investigações para apurar todas as circunstâncias.

Este trágico episódio em Várzea Grande reforça um padrão preocupante e coloca em evidência a necessidade crítica de políticas públicas eficazes e de uma rede de apoio fortalecida para combater a violência contra a mulher. A sociedade civil e especialistas voltam a destacar a importância de canais de denúncia, acolhimento às vítimas e punição exemplar aos agressores como pilares fundamentais para a prevenção de novos feminicídios.