Nick Reiner, filho do renomado diretor de cinema Rob Reiner, recebeu um diagnóstico de esquizofrenia antes de ser acusado pelo assassinato de seus pais. A informação foi divulgada pelo site de celebridades TMZ e traz novos elementos sobre o trágico caso que chocou os Estados Unidos.
Diagnóstico e comportamento alarmante
De acordo com fontes próximas à família que conversaram com o tabloide, Nick Reiner era esquizfrênico. Nas semanas que antecederam o crime, seu comportamento era descrito como "alarmante" por quem o conhecia.
O jovem havia sido internado em uma clínica especializada no tratamento de transtornos mentais e abuso de substâncias. Recentemente, ele teria passado por uma troca de medicamentos, o que, segundo as mesmas fontes, piorou seu quadro clínico.
Os médicos estavam tentando ajustar a medicação para estabilizá-lo, mas os esforços não estavam surtindo o efeito desejado. A situação culminou no alegado ataque fatal contra Rob Reiner e sua esposa, Michele Reiner.
Acusações formais e possível pena de morte
Nick Reiner foi formalmente acusado de dois crimes de homicídio qualificado. O promotor Nathan Hochman detalhou em uma coletiva de imprensa que as acusações incluem uma alegação especial de que o crime foi cometido com o uso de uma "arma perigosa e mortal", uma faca.
Atualmente, Nick está preso no complexo penitenciário Twin Towers Correctional Facility, em Los Angeles, sem direito a fiança. Ele está sob observação por risco de suicídio.
As consequências podem ser extremamente graves. Se condenado em todas as acusações, ele enfrenta prisão perpétua sem condicional ou a pena de morte. Os promotores ainda não anunciaram se vão solicitar a pena capital no caso.
Defesa de alto nível
Para enfrentar as acusações, Nick Reiner contratou um advogado criminalista de grande renome: Alan Jackson. O profissional é conhecido por atuar em casos de grande repercussão.
Ex-promotor de Los Angeles, Jackson já defendeu figuras polêmicas como o produtor Harvey Weinstein, em acusações de estupro, e o ator Kevin Spacey. Mais recentemente, ele conseguiu a absolvição de Karen Read, uma mulher acusada de matar o namorado.
Alan Jackson manteve discrição sobre sua contratação. Ao chegar no tribunal na quinta-feira, 18 de dezembro de 2025, ele se recusou a comentar o caso, não revelando por quem foi contratado, quem está pagando seus honorários ou como chegou à defesa.
O caso segue sob investigação e os desdobramentos judiciais devem atrair atenção internacional, misturando tragédia familiar, saúde mental e o rigor do sistema penal americano.